Santa Luzia
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13/12/2016Cada vez mais complexo o cenário na Síria onde a guerra não tem fim. E o Papa após de domingo no Angelus, faz ouvir a sua voz novamente contra todas as formas de extremismo, para a cessação das violências e o respeito do direito humanitário internacional. E o faz em uma carta enviada ao presidente sírio Assad e entregue pelo Núncio Apostólico, o cardeal Mario Zenari. Enquanto isso Aleppo permanece sob as bombas e Palmira é assediada pelo Estado islâmico.
O Papa confia ao Núncio na Síria, Dom Mario Zenari, elevado à púrpura cardinalícia precisamente em um sinal de afeto pelo amado povo sírio, uma carta ao presidente. No texto, conforme refere a Sala de Imprensa do Vaticano, um apelo a Bashar al Assad e à comunidade internacional pelo “fim da violência” e por uma “solução pacífica das hostilidades”. Mas também a “condenação de todas as formas de extremismo e terrorismo independentemente da sua origem” e a exortação ao presidente a “garantir que o direito humanitário internacional seja plenamente respeitado, com referência à proteção de civis e o acesso às ajudas humanitárias”. Sobre uma visita de cortesia ao presidente Assad, após receber a púrpura cardinalícia, eis o que disse à Rádio Vaticano o Núncio Apostólico Cardeal Mario Zenari:
R. – Fui recebido pelo Presidente para uma visita de cortesia, já que retornava como cardeal e era algo de único, e todos entenderam isso – do governo aos cidadãos -, que era um gesto do Papa de proximidade ao sofrimento dos sírios . Por ocasião desta visita, com o clima desta nomeação, eu entreguei uma carta do Papa. Não é difícil intuir o que está escrito nesta carta. É claro que é tudo o que o Papa sempre disse sobre o conflito sírio e, portanto, também um chamado de atenção para o aspecto humanitário, em primeiro lugar.
P. – O senhor teve a impressão de que o presidente apreciou a carta?
R. – A impressão que eu tive é que recebeu esta carta do Papa – eu diria -, com muita gratidão. Reconhecimento. Ele a leu, e apreciou muito: isso sim, eu posso dizer …
Por Rádio Vaticano