Vítimas de abusos precisam de mais atenção, reitera órgão vaticano
27/03/2017Morre Dom Carvalheira, ex-vice-presidente da CNBB
27/03/2017“Colher como os ensinamentos de Paulo VI, por sua surpreendente atualidade, respondem também aos desafios do atual contexto sociocultural – marcado pela interdependência planetária, eclodida com a globalização –, da prolongada crise econômica e do mais recente fenômeno dos refugiados.”
Segundo afirmou o secretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani, esse foi o objetivo do Simpósio sobre “Educação e desenvolvimento para a paz entre os povos”, concluído este sábado em Brescia – região italiana da Lombardia –, na sede da Universidade Católica.
O evento acadêmico teve lugar por ocasião dos 50 anos da Carta encíclica “Populorum progressio” (celebrados este domingo, 26 de março) e dos 60 anos dos Tratados de Roma – que instituíram a Comunidade Econômica Europeia (CEE).
“A Populorum progressio deu decididamente uma orientação mundial à Doutrina social da Igreja no campo social que, até aquele momento, tinha sido abordada numa ótica prevalentemente europeia”, disse o arcebispo no Simpósio.
“A verdade do desenvolvimento consiste na sua integralidade: se não é do homem por inteiro e de todo homem, o desenvolvimento não é verdadeiro desenvolvimento.”
Para Dom Zani, essa é uma das afirmações-chave da encíclica de Paulo VI, na qual se encontra a própria “fonte de inspiração” também o compromisso da Congregação para a Educação Católica, que tem a finalidade de acompanhar mais de 215 mil escolas católicas e 1.865 universidade católicas, frequentadas por cerca de 60 milhões de estudantes, entre os quais um alto percentual pertencentes a culturas e religiões não-cristãs.
Por Rádio Vaticano