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05/10/2017O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apresenta nesta quinta-feira, 5, o relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – Dados 2016, cujo lançamento acontecerá na nova sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. O estudo mostra que disputas políticas e a ofensiva sobre os direitos indígenas geraram graves ações de violência em aldeias em todo o país.
O disgnóstico produzido pelo Cimi mostrou diversos casos de suicídio, assassinato, mortalidade na infância e de invasões e exploração ilegal de bens comuns, principalmente madeira. O foco da publicação é o desrespeito do Estado ao direito dos indígenas de viverem em suas terras ancestrais. O relatório ainda apresenta um resumo da situação geral das terras indígenas em todo o país, atualizado até o dia 25 de setembro deste ano.
Segundo o estudo do Cimi, foram praticados os mais diversos tipos de violência contra os povos indígenas, tais como conflitos relativos a direitos territoriais, ameaça de morte e desassistência nas áreas de saúde e educação, dentre outros.
As informações sobre assassinatos também poderão ser visualizadas no mapa digital da plataforma Caci – Cartografia de Ataques Contra Indígenas, mapeadas de acordo com o município e a terra indígena em que ocorreram. Acesse a plataforma aqui.
Estarão presentes no lançamento do relatório cerca de quarenta indígenas dos estados do Maranhão, dos povos Apanikrã Kanela, Krepun, Memortumré Kanela, Krenyê e Gavião, e de Roraima, Macuxi e Wapichana. Dom Roque Palosci, presidente do Cimi e arcebispo de Porto Velho, Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, Cleber Buzatto, secretário-executivo do Cimi, e Roberto Liebgotti, coordenador do Cimi Regional Sul e um dos responsáveis pela elaboração do relatório, irão compor a mesa de debates no evento.
Por Canção Nova, com Cimi