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14/11/2017O Cardeal Emérito de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, e o Cardeal Emérito de São Paulo, Dom Claudio Hummes, uniram-se para escrever o livro intitulado “Nossa Senhora Aparecida e o Papa Francisco”.
A obra conta histórias inéditas e relatos pessoais e confidenciais, além de trazer entrevistas e textos exclusivos sobre a relação do Pontífice com a Padroeira do Brasil, diretamente do Vaticano.
Em entrevista ao portal A12, um dos autores, o Cardeal Damasceno, revelou que a ideia de escrever o livro “Nossa Senhora Aparecida e o Papa Francisco” nasceu de uma conversa informal com Dom Claudio sobre a grande devoção da população brasileira a Nossa Senhora Aparecida. “O assunto foi provocado pelo Ano Jubilar dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul e pelo Ano Mariano proclamado pela CNBB”.
“Ao falar de Aparecida, surgiu espontaneamente a conversa sobre a presença do então Cardeal Mário Bergoglio em Aparecida, durante a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho em 2007 e, depois, já eleito Papa, em 2013, quando da sua visita ao Santuário para confiar à proteção de Nossa Senhora Aparecida a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro”, afirmou.
Segundo o purpurado, “na sua visita ao Santuário Nacional, o Papa Francisco deu-nos, através de gestos simples e espontâneos, exemplo de amor e devoção a Nossa Senhora e de apreço pela piedade popular. Antes de deixar Aparecida, me pediu várias cópias da Imagem de Nossa Senhora Aparecida para levar de presente aos funcionários da Casa Santa Marta, onde ele reside. A réplica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida que lhe ofereci, antes da Celebração Eucarística, ele a beijou e a acolheu com tanto carinho e acrescentou: “Esta vai comigo no avião até o Rio de Janeiro e, depois, até Roma”.
“Na inauguração do monumento de Nossa Senhora Aparecida, nos Jardins do Vaticano, a sua presença não era esperada. O Cardeal do Governatorato do Estado do Vaticano me disse que o Papa não iria a esta inauguração. Para surpresa do Cardeal e dos presentes, o Papa Francisco fez questão de estar presente na inauguração e disse nas poucas palavras que pronunciou nesta ocasião: ‘Agora ela está mais próxima de mim’, ao referir-se ao monumento e a impossibilidade de voltar a Aparecida como havia prometido em 2013”, declarou Dom Damasceno.
Para o arcebispo emérito de Aparecida, após aquela visita a Basílica de Aparecida, o Pontífice “certamente percebeu mais uma vez a riqueza da piedade popular do povo brasileiro. O Documento de Aparecida, nas suas palavras, foi fruto das orações, cantos, clamores e ações de graças dos peregrinos que acompanharam e sustentaram os trabalhos dos delegados da V Conferência”.
Por fim, Dom Damasceno destacou que a experiência do Vigário de Cristo em Aparecida foi muito significativa, “de modo que não se pode entender o Papa Francisco e sua encíclica programática, no início do seu pontificado, ‘Evangelii Gaudium’, sem o Documento de Aparecida”.
Por Gaudium Press, com A12