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Quando temos a oportunidade de conversar com alguém mais velho, temos a chance de aprender a resolver e a enfrentar nossos problemas, quer seja acolhendo seus ensinamentos, quer seja lhes apresentando as dúvidas de quem está apenas começando a viver.
Conversar ou partilhar nossos questionamentos com esses mestres seria como adentrar na “biblioteca da vida”. Uma biblioteca que não tem seu acervo escrito por grandes personalidades ou por renomados escritores. Escrita em um único tomo, cuja capa tem a textura da pele marcada pela idade, em que as pautas foram sulcadas no coração e os vocábulos traduzidos em emoções, estão os registros daquilo que buscamos aprender.
Assumir novos posicionamentos – mediante os desafios que surgem -, não é uma tarefa fácil. Pois, uma vez presos aos estigmas do passado, muito frequentemente vivemos situações nas quais relutamos em assumir ou modificar nossos conceitos acerca de algumas coisas ou pessoas.
Lutamos, insistindo na mudança do que não podemos mudar. Por exemplo: quando queremos que não chova no momento em que queremos passear, ou quando queremos que o outro adivinhe uma determinada solicitação, mesmo quando esta ainda se encontra em formação em nosso pensamento. Queremos interferir diretamente na vida de alguém, impondo nossa vontade, quando, na verdade, não nos cabe tal interferência.
Comparando as experiências dos mais vividos às nossas próprias, perceberemos que, cada vez mais, nos será exigida uma disponibilidade em assumir ou em nos adaptar ao que não podemos mudar. Nessa situação, é preciso sensibilidade para aceitar o que não podemos mudar e coragem para nos deixar modificar a nós mesmos, sempre que for necessário.
Remédios não são agradáveis, mas necessários para a cura! Se, no entanto, não estivermos pré-dispostos a aceitar os medicamentos de quem tem autoridade para receitá-los, mais lentamente experimentaremos a sensação de bem-estar.
Que Deus abençoe sua casa!
Via Canção Nova