Canonização de Paulo VI: uma grande herança pastoral
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25/09/2018
Uma reunião foi dedicada na última quinta-feira, 20 de novembro, para refletir sobre a situação dos bispos eméritos ao redor do país, aqueles que após completar 75 anos, conforme prevê o código de Direito Canônico apresentam sua carta de renúncia ao papa. A iniciativa já é a terceira do ano realizada pela Comissão Especial dos Bispos Eméritos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Criada em 2014, pela presidência da entidade, a Comissão Especial para os Bispos Eméritos tem como atribuições acompanhar os bispos eméritos; apoiar e dar assistência aos mesmos; ser elo de comunicação entre os ativos e os eméritos e, por último, atender as necessidades dos eméritos que não sejam supridas pelas respectivas dioceses. Essas prerrogativas são colocadas em prática toda vez que a Comissão se reúne.
Atualmente, no Brasil, 174 bispos se tornaram eméritos. Diante desse cenário, uma das preocupações colocadas pela Comissão durante a reunião foi justamente a questão da sustentabilidade financeira do bispo emérito. Dom Luiz Soares Vieira, presidente da Comissão explicou que normalmente é a diocese que tem essa obrigação, mas quando necessário e solicitado, a CNBB dispõe de um fundo para casos específicos.
“Esse fundo não é muito grande e quando nós recebemos o pedido de uma diocese e de um bispo nós analisamos e quem decide é o secretário-geral da CNBB, normalmente não é uma ajuda muito grande, mas quando acatada nós mandamos para a diocese e ela repassa para o bispo que está precisando”, conta dom Luiz.
Além do fundo, outros assuntos foram discutidos durante a reunião, como o próximo Encontro Nacional dos Bispos Eméritos, que será realizado em Brasília (DF) de 09 a 13 de setembro de 2019. Segundo dom Luiz Soares Vieira, na ocasião também foi possível fazer avaliações dos encontros anteriores realizados neste ano, como o primeiro dos referenciais dos regionais da CNBB, ocorrido em março. “Aqui também já estamos vendo a próxima edição do nosso informativo ‘Marcas no Caminho’”, finaliza dom Luiz Soares Vieira.
Via CNBB