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07/11/2018
As inscrições para a 52ª edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB terão início nesta quarta-feira, 7, e, como no último ano, serão feitas totalmente online.
As premiações serão para trabalhos que coloquem em relevo valores humanos e cristãos em diversas áreas da comunicação e da arte: Cinema (Prêmio Margarida de Prata), Rádio (Prêmio Microfone de Prata), Imprensa (Prêmio Dom Hélder Câmara), TV (Prêmio Clara de Assis) e Internet (Prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida).
Até o 31 de janeiro de 2019, quando as inscrições encerram, podem inscrever-se: diretores de cinema nas categorias longa e curta metragem; produtores, locutores, diretores, repórteres de programa radiofônicos nas categorias: jornalístico, religioso e entretenimento; repórteres e diretores de TV e vídeo nas categorias reportagem e documentário. Além de repórteres que tenham suas matérias publicadas em jornal ou revista impressos ou digitais e construtores de Portais, sites, blogs, pessoas que tenham movimentos criados em redes sociais ou autores de aplicativos.
“É preciso que todos interessados leiam com muita atenção o Edital/ Regulamento dos Prêmios e ao clicar no ‘concordo’ verdadeiramente se comprometer com a participação no processo”, explica o assessor da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB e coordenador do projeto dos Prêmios de Comunicação, padre Rafael Vieira.
A premiação acontecerá em 2019, durante o 11º Mutirão Brasileiro de Comunicação, promovido pela CNBB, em Goiânia (GO).
Processo de seleção
Como de costume, desde 1967, os Prêmios de Comunicação da CNBB são apreciados por especialistas em cada área, numa primeira fase e, depois, na etapa final são escolhidos por uma comissão episcopal nomeada pelo Conselho Episcopal Pastoral (Consep).
Depois de encerradas as inscrições, os trabalhos são levados a quatro universidades brasileiras e a um grupo de profissionais da Rede Católica de Rádio (RCR) e da Signis Brasil. Os trabalhos de cinema são analisados pelos professores da área da Pontifícia Universidade do Tio de Janeiro (PUC Rio); os trabalhos inscritos para o prêmio de Imprensa tocam aos professores da Universidade Católica de Brasília (UCB); Os inscritos para o prêmio de Internet são levados para os professores da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e os trabalhos em vídeo são analisados por professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). As inscrições para o prêmio de Rádio são enviadas ao grupo da RCR e Signis Brasil.
Os especialistas escolhem três finalistas das 12 categorias dos cinco prêmios. Esses nomes dos finalistas, de costume, são amplamente divulgados. Nessa fase, cada trabalho é visto e analisado pelos membros do júri episcopal. Somente aí que a organização pode chegar ao nome dos vencedores. Sob sigilo, então, a organização entra em contato com cada um dos vencedores para organizar a festa da entrega, no 11º Mutirão Brasileiro de Comunicação.
Esclarecimentos
Padre Rafael Vieira tem alguns esclarecimentos gerais: “Nos últimos anos, notamos que entre aqueles que se inscrevem nos Prêmios da CNBB, ocorrem dois problemas bastante recorrentes. O primeiro tem relação com o prêmio de imprensa. Muitas pessoas confundem com o prêmio de internet pelo fato de que suas matérias jornalísticas foram publicadas em uma plataforma digital. Por conta disso, inscrevem-se no Prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida“.
Ele diz que é preciso que as pessoas que querem apresentar um texto jornalístico devem se inscrever no Prêmio Dom Hélder Câmara ma categoria jornal ou revista, mesmo que eles tenham uma versão digital.
“O segundo problema recorrente nas inscrições têm a ver com o primeiro. Muitas pessoas pensam que o prêmio de internet seja em relação a algum conteúdo postado. Apesar do conteúdo ser considerado para o critério de destaque de valores humanos e cristãos, os interessados devem lembrar que será analisado pelo júri de especialistas será o lado técnico. Por exemplo: se a pessoa quer inscrever um portal, um site ou um blog, ela precisa saber que serão considerados aspectos como funcionalidade, equilíbrio de textos e imagens e outras aspectos mais técnicos”, insiste.
O assessor também lembra que para a categoria “Iniciativas em redes sociais”, serão consideradas as ferramentas usadas, as linguagens, as estratégias. “Do mesmo modo em relação aos aplicativos. Os professores, além de ver se são de conteúdo de acordo com o edital, vão observar as funcionalidades e a criatividade dos construtores“, afirma padre Rafael.
“Há ainda alguns esclarecimentos menores. Eu me lembro de três. O primeiro é que a pessoa que se inscrever deve ser aquela que responde pela obra inscrita. Mesmo que a obra tenha sido realizada por uma equipe, a organização do prêmio vai lidar sempre com quem se inscreveu e, em princípio, essa pessoa e somente ela, se ganhar, tem despesas pagas para receber o troféu“, lembra.
Padre Rafael prossegue: “o segundo esclarecimento muito útil é tem a ver com a questão da comunicação a respeito do desenrolar do processo da premiação. Os inscritos devem se informar a respeito das fases e dos finalistas por meio do site oficial da CNBB. A organização não tem condições de se comunicar com cada inscrito e não entrará em contato para dizer que o trabalho não foi escolhido. E uma terceiro e último esclarecimento tem a ver com a abertura para toda a sociedade. Há quem pense que o trabalho seja apenas para conteúdos relacionados com temas da Igreja. Não é bem assim. Podem ser inscritos trabalhos com temática ampla e realizados por qualquer pessoa ou organização da sociedade e só se pede que esses trabalhos coloquem em destaque valores humanos e cristãos”.
Via Canção Nova