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01/07/2019
Uma plataforma online com inventários diocesanos está disponível em Portugal já a partir desta 2ª feira, 1 de Julho.
É uma iniciativa sobre as boas práticas no domínio dos Bens Culturais lançada no passado dia 25 de junho, em Lisboa, num seminário intitulado ‘Patrimônio Resgatado’, organizado pelo Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (SNBCI).
A nova plataforma, que envolve quase todas as 20 dioceses portuguesas, surge no âmbito do projeto Thesaurus, um projeto sobretudo voltado para a área da inventariação, (pintura, escultura, ourivesaria ou paramentaria).
O objetivo final é “pôr à disposição de todas as pessoas aquilo que é o patrimônio móvel e imóvel da Igreja”, disse na abertura dos trabalhos D. Pio Alves, responsável pelo setor do patrimônio na Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Em entrevista à VATICAN NEWS, o bispo auxiliar do Porto considera que é importante “ajudar a que o patrimônio não seja uma linguagem morta ou ultrapassada, mas antes continue o mais possível ao serviço da cultura, e antes ainda, ao serviço da evangelização”.
Já quanto à cultura em Portugal, o Bispo Auxiliar do Porto entende que “o discurso não bate com a realidade”, ou seja, “ os discursos são sempre favoráveis à cultura, também nos investimentos que se fazem, mas depois, na prática, vai-se a ver e com alguma frequência, temos de concluir que a cultura continua a ser o parente pobre, e é pena que seja assim”.
D. Pio Alves sublinha ainda que “o patrimônio que recebemos é certamente expressão de modos concretos de transmissão da fé”, mas “o patrimônio que estamos a construir, tanto o móvel como o imóvel, deverá ser também expressão de fé”.
O Bispo Auxiliar do Porto destaca também o contributo que o Santo Padre tem dado para valorizar a cultura. “O Pontificado do Papa Francisco tem uma abrangência enorme em todas as suas dimensões e também neste capitulo concreto da dimensão cultural “, diz D. Pio Alves ao portal da Santa Sé que acentua a capacidade do papa chegar “a públicos que muitas vezes se mantinham alheios à linguagem oficial da igreja”.
Via Vatican News