O Papa: a autoridade não é comando, mas coerência e testemunho
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14/01/2020
A respeito da futura publicação de um livro, na França, sobre o celibato, assinado pelo Papa emérito Bento XVI e o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Robert Sarah, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, divulgou a seguinte declaração respondendo a jornalistas:
“A posição do Santo Padre sobre o celibato é conhecida. No decorrer da coletiva com os jornalistas de regresso do Panamá, o Papa Francisco afirmou: “Vem-me à mente aquela frase de São Paulo VI: ‘Prefiro dar a vida antes que mudar a lei do celibato’”. E acrescentou: “Pessoalmente, penso que o celibato é uma dádiva para a Igreja. (…) Não estou de acordo com permitir o celibato opcional. Haveria qualquer possibilidade apenas nos lugares mais remotos; penso nas ilhas do Pacífico… […] Haveria necessidade pastoral, e o pastor deve pensar nos fiéis”.
Ao invés, a respeito do modo como este argumento se insere no trabalho mais amplo do recente Sínodo sobre a região pan-amazônica e a sua evangelização, durante a sessão conclusiva, o Santo Padre afirmou: “Fiquei muito feliz por não termos caído prisioneiros desses grupos seletivos que do Sínodo só quererem ver o que foi decidido sobre este ponto intra-eclesial ou sobre esse outro, e negarão o corpo do Sínodo que são os diagnósticos que fizemos nas quatro dimensões.” (Pastoral, cultural, social e ecológica).
Via Vatican News