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23/06/2016A Cáritas de São Paulo promove em julho a 3ª edição da Copa de Integração dos Refugiados. O evento reúne times de diferentes nacionalidades e tem o objetivo de desmistificar a questão do refúgio no Brasil. A Copa é organizada em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e promovido pelos próprios refugiados desde a primeira edição em 2014.
As eliminatórias, semifinal e final irão ocorrer, respectivamente, nos dias 10, 16 e 17 julho, no SESC Itaquera, com entrada gratuita.
A 1ª edição da Copa foi inspirada na Copa do Mundo no Brasil. A iniciativa contou com financiamento coletivo online e teve a participação de 16 times. Neste ano, com o aumento no fluxo migratório de refugiados causado pela crise humanitária mundial, serão três dias de jogos e 26 times de nacionalidades distintas competindo, com o tema de “Refugiado, Espaço, Oportunidades”.
A coordenadora da Cáritas, Maria Cristina Morelli, destaca a importância do protagonismo dos refugiados na organização da Copa: “Da primeira edição para esta eles estão mais autônomos. Essa é a intenção da Copa também, que eles sejam protagonistas desse movimento”, acrescentou.
A cada ano aumenta o número de países envolvidos na Copa e isso gera expectativa para a desmistificação das nacionalidades dos refugiados. “Com um leque maior de países jogando, os brasileiros percebem que há conflitos e perseguição em países que não imaginavam. Só ano passado a Cáritas recebeu 87 nacionalidades diferentes solicitando refúgio. Mais seleções trazem um questionamento maior”, afirmou a coordenadora.
No dia da final da Copa, além das disputas de primeiro e terceiro lugar, serão realizadas uma partida feminina e uma entre as crianças refugiadas.
De acordo com dados divulgados recentemente pelo Comitê Nacional dos Refugiados (Conare), o Brasil tem hoje 8.863 refugiados reconhecidos de 79 nacionalidades distintas, sendo que a maior parte deles são sírios, angolanos, colombianos e congoleses da República Democrática do Congo.
Por A12, com Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e Rádio Vaticano