Quaresma: fazer o bem como se nossas mãos fossem mãos de Deus
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05/03/2020
Ação ou responsabilidade social são atitudes que podem ser colocadas em prática de diversas maneiras e em diferentes fases da vida, inclusive na infância pois o retorno dessas ações é a formação de cidadãos comprometidos com o mundo ao seu redor.
E é neste sentido de cuidado com o outro que a Campanha da Fraternidade 2020 traz o tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). O tema parece subjetivo para ser trabalhado com crianças e adolescentes, mas é possível trilhar um caminho de oportunidades que permitam que as famílias, os catequistas e os professores reflitam e pensem ações práticas que motivem a consciência e a responsabilidade com o bem comum.
“As crianças e adolescentes geralmente têm o olhar mais sensível do que os adultos, dessa maneira o exemplo da atitude do bom samaritano é presente na vida das crianças e adolescentes. Aos adultos cabe acompanhar e orientar esse olhar solidário e misericordioso para com irmãos”, destaca a Secretária Nacional da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária, Irmã Patrícia Souza, da congregação das Irmãs do Divino Salvador.
Neste período da quaresma, a Igreja no Brasil por meio da Campanha da Fraternidade convida a reflexão sobre o significado mais profundo da vida em suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica. De acordo com especialistas, a consciência de responsabilidade social deve ser despertada ainda durante a infância, momento em que as crianças começam a reproduzir no dia a dia tudo aquilo que elas têm como o certo.
De acordo com a Pastoral da Criança esta campanha vem ajudar a viver o amor e a compaixão, o cuidado pelo outro. Mas não só sentir, também se aproximar e se comprometer na defesa da vida.
“Podemos nos aproximar do conteúdo da Campanha da Fraternidade participando de todas as iniciativas, seja das celebrações, das iniciativas em promoção da defesa da vida, obras sociais que existem na comunidade e que estão precisando de voluntários”.
O exemplo de Santa Dulce dos pobres, o anjo bom da Bahia e grande exemplo de amor ao próximo e de cuidado com a vida e principalmente a vida dos que mais sofrem, é uma riqueza que os pais e responsáveis devem transmitir aos pequenos e a melhor forma de exemplificar essas ações é fazendo com eles boas ações e explicando a importância daquela ação na vida do outro.
“A começar pelo olhar que Santa Dulce dos Pobres tem com as crianças e adolescentes empobrecidos, nos desafia aos adultos para olhar para a realidade que vivem hoje as crianças e adolescentes. Por outro lado, as crianças e adolescentes, também são protagonistas na defesa da vida e na construção do Reino de Deus”, defende irmã Patrícia.
Via Vatican News