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29/04/2016Pela primeira vez, um grupo de pesquisadores conseguiu determinar o “mapa de linguagem” do cérebro, ou seja, onde as palavras e significados mais aparecem em nossa cabeça. O “atlas semântico” foi desenvolvido na Universidade da Califórnia (EUA), em equipe liderada pelo pesquisador Jack Gallant, e foi publicado pela revista especializada “Nature”.
Para realizar a descoberta, os pesquisadores norte-americanos analisaram a atividade cerebral, através de uma ressonância magnética, de sete voluntários enquanto eles escutavam notícias e histórias de uma rádio por mais de duas horas. Assim, eles coletaram dados através do fluxo sanguíneo e de oxigenação em diferentes locais do córtex cerebral.
Cruzando os dados relativos às atividades cerebrais com as palavras, os cientistas puderam individualizar cerca de 100 áreas semânticas distintas distribuídas pelos dois hemisférios do cérebro.
Como se fossem “ilhas”, essas áreas se ativavam de maneira igual nos voluntários, por exemplo, quando eram citadas palavras referentes a números, outras por palavras ligadas à família ou ainda em regiões que ficavam “sensíveis” na questão da percepção de tempo.
O estudo não é definitivo e, segundo os pesquisadores, todos os envolvidos tinham uma mesma formação cultural. Para entender se as funções cerebrais podem ser distribuídas de maneira diferente em pessoas com distintas formações culturais e sociais, serão necessárias novas pesquisas.
Por Canção Nova, com Ansa