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28/01/2016Até o dia 31 de janeiro acontece em Roma o II Encontro de coordenação da Rede internacional da vida consagrada contra o tráfico de seres humanos, Talitha Kum.
Do Brasil, participa a coordenadora da Rede Um Grito pela Vida, Irmã Eurides Alves de Oliveira.
Irmã Eurides explica que o tráfico humano tem crescido e aparecido com novas faces. “A chaga maior permanece para exploração sexual, com as diferenças em cada continente.”
Ela lamenta a falta de estatísticas em relação ao fenômeno, que tem se diversificado no Brasil.
Segundo a religiosa, além da exploração para fins sexuais, o trabalho doméstico de meninas indígenas, ainda é uma realidade no Brasil. Ela conta que uma série de iniciativas da Rede neste ano visa as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Um material específico está sendo elaborado para esse trabalho.
Durante o evento as religiosas partilham como cada rede trabalha. “A ideia é sairmos com um plano estratégico para atuação de mais três anos.”
Rede um Grito pela Vida
A Rede um Grito pela Vida celebra 10 anos. A prioridade para este ano, segundo a irmã, é continuar um trabalho sócio educativo priorizando a juventude.
Ela explica que no Brasil tem crescido a inserção da juventude nas rotas do tráfico nas mais diversas expressões, como o trabalho escravo, a exploração sexual, adolescentes na mendicância, além da associação com tráfico de drogas.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano