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27/01/2020O Vigário-Geral da Arquidiocese de Manágua, Mons. Carlos Avilés, assinalou que existe uma repressão contra Igreja na Nicarágua e ofereceu aos fiéis uma mensagem de esperança e consolo.
Em declarações A EWTN Noticias, Mons. Carlos Avilés assinalou que a Igreja no país sofre, como a sociedade m geral, uma repressão por parte do governo de Daniel Ortega.
A Nicarágua enfrenta problemas econômicos que derivam em grande parte da crise político-social que começou em abril de 2018, quando ocorreram protestos nacionalmente contra a reforma do sistema de saúde e pensões realizada pelo governo de Daniel Ortega. A Igreja neste país se viu afetada com ataques contra bispos, sacerdotes e templos por parte de paramilitares ligados ao regime.
O Vigário-Geral comentou que a polícia fica nas proximidades das igrejas para anotar as placas das pessoas que participam dos eventos eclesiais. “Acho que eles suspeitam que na igreja estão fazendo algo contra o governo”, acrescentou.
Entretanto, estas reuniões são apenas atividades próprias da Igreja, como as Missas ou reuniões de formação para os leigos, indicou.
Mons. Avilés assinalou que continuam com suas atividades, apesar do temor dos fiéis, muitos dos quais saíram do país.
“Nós continuamos, embora estejamos reduzidos. Colocamos os horários das Missas mais cedo, mas não nos detemos”, ressaltou.
Finalmente, Mons. Avilés ofereceu uma mensagem aos fiéis na Nicarágua, incentivando-os a ter esperando na liberdade que Jesus Cristo dá, a qual “ninguém pode tirar, nenhuma prisão, nenhuma repressão”.
Assinalou que, no país, “há muito sofrimento, há muito temor, há muitos prisioneiros injustos, houve muitas mortes injustas”, dado palavras de consolo aos fiéis.
“Como diz as próprias Sagradas Escrituras, as almas dos justos estão diante de Deus, isso é o que nos consola”, concluiu.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Via ACI Digital