Papa: Nem todo amor vem de Deus, mas Deus é “verdadeiro amor”
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09/01/2016A vocação de um empreendedor é um “trabalho nobre”, a ser enquadrada em um significado mais amplo da vida, mantendo em mente que o progresso nos diversos campos da atividade humana, graças ao papel fundamental do empreendedorismo moderno, reduziu a pobreza para um grande número de pessoas, mas, muitas vezes, também levou a uma grande exclusão social.
Com base na mensagem do Papa Francisco para o Fórum Econômico Mundial de Davos em 2014, o cardeal Peter Turkson falou na conferência sobre o futuro das corporações, que acontece na Universidade de Andes, em Santiago do Chile.
O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz pediu que todos os empreendedores interpretem a relação com o mundo e com as pessoas “em termos de cuidados” e de “responsabilidade”: precisa-se de uma nova qualidade da economia, que saiba desenvolver as pessoas em todo o seu potencial.
Em seu discurso, o cardeal também abordou as questões da dignidade humana, do bem comum, da ocupação “segura e estável” e da equitativa distribuição da riqueza, bem como do respeito ao meio ambiente: os negócios devem usar sua criatividade para atender às “urgentes” necessidades humanas sem descurar, em espírito de solidariedade, as necessidades dos pobres e vulneráveis.
O cardeal recordou o manual da Justiça e Paz intitulado “A vocação do líder empreendedor”, que destaca as mesmas considerações para executivos, gerentes e envolvidos “na miríade de atividades que chamamos de ‘mundo dos negócios’”.
Finalmente, inspirado pela encíclica Laudato Si, Turkson instou os empresários e líderes populares a não esperar que “o mercado decida”, mas a correrem “o risco” de fazer o que é certo simplesmente “porque é certo”.
Por Zenit