O Movimento dos Focolares reunirá sacerdotes, leigos e religiosos envolvidos nos serviços de animação para estudo do Documento 100 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia – a conversão pastoral da paróquia”. O encontro com proposta de ser uma “escola de comunhão à luz do carisma da unidade” acontece de 22 a 24 de janeiro, no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).

O objetivo do encontro é aprofundar a reflexão apresentada pelo episcopado no documento e oferecer experiências de comunidades “que brotam da Palavra do Evangelho vivida, focalizando o Ano da Misericórdia”, aberto pelo papa Francisco no dia 8 de dezembro. Tais experiências serão apresentadas por jovens, ministros extraordinários da Eucaristia e catequistas envolvidos em atividades paroquiais em várias regiões do Brasil.

“É a presença de Cristo nas comunidades que se atua lá onde se vive o mandamento novo do amor recíproco que testemunha Deus. Ainda, a Igreja em saída: comunidades paroquiais missionárias, onde as pessoas têm uma abertura ao diálogo a 360°, porque o território abraça pessoas católicas e não, de diferentes religiões e pessoas sem referencial religioso, pois o contexto cultural em que vivemos hoje é pluralista”, afirma o movimento.

A “escola de comunhão” também receberá os membros da Secretaria Internacional do Movimento Paroquial, que é um Setor dos Focolares com sede em Roma, na Itália. A equipe oferecerá um panorama internacional dos grupos e irá conhecer as ações desenvolvidas no Brasil.

Comunhão com os papas

Inspirado na carta apostólica Novo Millenio Ineunte do papa São João Paulo II, o Movimento Paroquial dos Focolares acolhe a indicação de fazer da paróquia uma “casa e escola de comunhão”. Em audiência com o papa Paulo VI, em 1966, foram encorajados a “levar o espírito da unidade nas paróquias”, o que motivou a criação do Movimento Paroquial.

O encontro que abordará o Documento 100 da CNBB, de acordo com o Movimento, deve seguir as orientações papais. Hoje, pretende estar em “profunda sintonia” com as indicações de ir a todos os povos como uma “Igreja em saída”.

Por CNBB