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04/03/2016Religiosos do Brasil encerraram, nesta quinta-feira, 3, o encontro da Vida Consagrada que começou quarta-feira, 2, no Santuário da Divina Misericórdia em Curitiba (PR). O evento contou com a participação do Presidente dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz.
A estimativa de consagrados no mundo é de 1 milhão de pessoas, contou Dom João, que conversou com a equipe da Canção Nova em Curitiba durante o encontro. Os consagrados são pessoas, diz o cardeal, que se sentiram chamadas a seguir de perto os conselhos evangélicos: pobreza, castidade e obediência. O cardeal recorda que terminou há pouco tempo o Ano da Vida Consagrada, que ajudou a compreender mais essa vocação.
O Papa Francisco fala que onde há consagrados há alegria. Segundo Dom João, o Papa quer dizer com isso que É impossível pensar numa vida consagrada sem pensar que a relação com Deus e o que dela decorre produz a felicidade na pessoa. “Tem de haver uma felicidade verdadeira dentro da pessoa, senão, a vocação não é autêntica e não é vida consagrada”.
Dom Aviz deixou ainda uma mensagem aos consagrados no contexto do Ano da Misericórdia. Ele recorda que o Papa diz que a misericórdia é típica do consagrado; portanto, é bom estudar, na Bíblia, as sete obras de misericórdia e vivê-las, até mesmo como uma forma de se aproximar mais da dor humana.
“Que a gente se manifeste como uma comunidade de irmãos onde os pobres são parte dessa comunidade, são amados, com eles nós repartimos o nosso dinheiro, os nossos bens, a nossa vida e nossas esperanças. Isso a gente faz se for ao encontro da dor humana. Claro, essa dor está também entre os ricos, na solidão, em problemas pessoais. Aproximar-se da dor humana com o olhar do Evangelho ajudará muito, seja a vida consagrada como também todos os demais”.
Por Canção Nova