Viu e acreditou
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02/04/2018No Regina Coeli desta “Segunda-feira do Anjo”, 2, celebrada tradicionalmente na segunda-feira posterior à Páscoa, Papa Francisco frisou a necessidade da continuidade da vivência da fraternidade pascoal na dimensão familiar, civil e eclesial. “É tão importante em nosso tempo redescobrir a fraternidade, assim como foi vivida nas primeiras comunidades cristãs. Redescubra como dar espaço a Jesus que nunca separa, sempre une”, pediu.
O Santo Padre recordou os evangelhos que narram a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mt 28, 1-10, Mc 16, 1-7, Lc 24, 1-12), e o anúncio da ressurreição. “Os evangelistas nos dizem que este primeiro anúncio foi dado por anjos, isto é, mensageiros de Deus, há um significado nesta presença angélica: como anunciar a Encarnação da Palavra foi um anjo, Gabriel, assim também anunciar pela primeira vez a ressurreição não era suficiente uma palavra humana”, observou. De acordo com o Pontífice, após a ressurreição, a comunidade cristã passou a anunciar Jesus como o Cristo Ressuscitado.
Ápice da fé cristã, a Páscoa é, segundo o Papa uma festa que proporciona aos cristãos a necessidade de reunir, por mais de um dia, familiares, amigos e entes queridos. Este sentimento de fraternidade, reconhecido por Francisco, é fruto da da Páscoa de Cristo que, com sua morte e ressurreição, derrotou o pecado que separava o homem de Deus, o homem de si mesmo, o homem de seus irmãos.
“A Páscoa de Cristo explodiu alguma outra coisa no mundo: a novidade do diálogo e do relacionamento, algo novo que se tornou uma responsabilidade para os cristãos. De fato, Jesus disse: ‘Deste modo todos saberão quem são meus discípulos: se vocês se amam uns aos outros’ (Jo 13,35). É por isso que não podemos nos limitar em nosso privado, em nosso grupo, mas somos chamados a cuidar do bem comum, a cuidar de nossos irmãos, especialmente dos mais fracos e marginalizados”, observou
Francisco finalizou o Regina Coeli afirmando que somente a fraternidade pode garantir uma paz duradoura, pode derrotar a pobreza, pode extinguir tensões e guerras, pode erradicar a corrupção e o crime. “Que a Virgem Maria, que invocamos nesta época pascal com o título de Rainha do Céu, nos apoie com a sua oração, para que a fraternidade e a comunhão que experimentamos nestes dias de Páscoa se convertam no nosso estilo de vida e alma dos nossos relacionamentos”, rezou.
Por Canção Nova, com Boletim da Santa Sé