A carta apostólica do Papa Francisco que trata da reforma do processo canônico para as causas de nulidade matrimonial é um dos temas tratados pelos bispos, nesta segunda-feira, 11, na 54ª Assembleia Geral da CNBB. O encontro reúne cerca de 320 bispos de todo o país, até sexta-feira, 15, em Aparecida (SP).

O documento sob forma de “Motu Próprio” Mitis Iudex Dominus Iesus, será analisado pelos bispos. Entre as novidades do texto está a declaração do Papa de que o processo seja mais rápido em casos em que o pedido seja sustentado por argumentos particularmente evidentes.

Neste sexto dia de trabalhos, os bispos dão continuidade aos trabalhos do tema central “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da terra e luz do mundo”. O documento final pode ser aprovado ainda hoje, caso não existam novas correções no texto, já apresentado anteriormente na assembleia.

A Comissão para Textos Litúrgicos fala aos presentes sobre os trabalhos de tradução da terceira edição do missal romano. De acordo com o presidente da comissão e bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), Dom Armando Bucciol, o trabalho prossegue devagar, pois é intenso, complexo e por vezes complicado. “Tudo isso para fazer com que os textos litúrgicos tenham uma tradução que mostre uma linguagem compreensível e bonita”.

Os bispos também ouvem a Comissão para a Doutrina da Fé, que tem o objetivo de assessorar o episcopado brasileiro e trabalhar as questões de fé e da moral dentro da CNBB. O presidente da comissão, Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP), informa que a Comissão mantém um grupo de 20 peritos na área de Teologia Sistemática e Moral e na área bíblica, e procura prestar serviço, no sentido de dar uma palavra, de orientar algumas questões, responder a indagações que às vezes se apresentam e também para ilustrar para a Assembleia alguns itens ou temas relacionados à Doutrina.

Por Canção Nova, com CNBB