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24/11/2015O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, na última sexta-feira (20/11), por unanimidade, uma resolução que declara o autoproclamado Estado Islâmico uma ameaça global e sem precedentes à paz e à segurança internacionais. O Conselho pediu a todos os países que façam o que for necessário para erradicar as áreas controladas pelos extremistas na Síria e no Iraque.
Os 15 países integrantes do Conselho de Segurança alertaram que o grupo planeja realizar mais ataques como os que ocorreram em Paris e em Beirute. Eles citaram também operações extremistas na Tunísia, Turquia e no Egito, na queda do avião russo na região do Sinai.
O Conselho de Segurança alertou que o Estado Islâmico, ou Daesh pela nomenclatura em árabe, “tem condições e a intenção de realizar outros atentados. Os países-membros “condenaram veementemente” o EI e outros grupos terroristas na região, como a Frente Al-Nusrah.
A resolução pede aos Estados que intensifiquem os esforços para reduzir o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros para o Iraque e para a Síria. O documento quer ainda que os governos evitem e suspendam qualquer tipo de financiamento para o terrorismo.
Justiça
O órgão reafirmou que os responsáveis por ações terroristas, violações da lei humanitária internacional ou abusos dos direitos humanos devem ser levados à justiça. O Conselho acusou ainda o EI de continuar com violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos, como também de atos bárbaros e roubo do Patrimônio Cultural da região.
Os países-membros mencionaram que o grupo terrorista controla áreas de recursos naturais, ricas em petróleo, e continua com as operações de recrutamento e treinamento de extremistas estrangeiros, que ameaçam toda a comunidade internacional.
Por Rádio Vaticano