Há algo tão importante quanto saber dar: saber receber
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18/06/2020
O Papa Francisco enviou uma mensagem aos marítimos e pescadores, para expressar sua solidariedade neste período de pandemia.
Em vídeo, o Pontífice afirma que “são tempos difíceis para o mundo, porque estamos lidando com os sofrimentos causados pelo coronavírus”.
Categoria exposta
O trabalho dos marítimos e pescadores, portanto, se tornou ainda mais importante para garantir à “grande família humana” alimento e outros gêneros de primeira necessidade.
“Por isto, nós lhes agradecemos, também porque vocês são uma categoria muito exposta.”
Medo do contágio
O Papa reconhece os muitos sacrifício que enfrentaram, e ainda enfrentam, ficando longos períodos afastados a bordo de navios, sem poder pisar na terra.
“A distância dos familiares, dos amigos e do próprio país, o medo do contágio: todos estes elementos são um peso difícil de carregar agora mais do que nunca.”
Francisco expressa então sua proximidade: “Saibam que não estão sozinhos e não são esquecidos. O seu trabalho, o mar, os mantêm distantes com frequência, mas vocês estão presentes nas minhas orações e nos meus pensamentos, assim também como nos dos capelães e voluntários da ‘Stella Maris’”.
Primeiros discípulos, pescadores como vocês
Os primeiros discípulos de Jesus, recordou o Pontífice, eram todos pescadores, “como vocês”.
“Hoje, desejo lhes enviar uma mensagem e uma oração de esperança, uma oração de conforto e de consolação contra qualquer adversidade e, ao mesmo tempo, encorajo todos os que trabalham com vocês na pastoral das pessoas do mar.”
Francisco concluiu confiando os marítimos e pescadores à Virgem Maria, Estrela do Mar. “Eu também os abençoo e rezo por vocês. E vocês, por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado!”
As mercadorias viajam via mar
Com sua profissão, os marítimos desempenham um papel significativo na economia global, transportando 90% de todos os bens que são utilizados na vida cotidiana.
Estima-se que no mundo existem aproximadamente 1 milhão e meio de pessoas que sobrevivem trabalhando no mar. De cada quatro, um é filipino. Como s bengaleses, cingaleses e birmaneses desempenham os trabalhos mais humildes nas embarcações: ajudantes de máquinas, camareiros e cozinheiros. Já os oficiais tendem a ser sobretudo de países do leste europeu: poloneses, romenos, russos. Os sul-americanos também estão no mar, mas trabalham mais em navios cruzeiros.
Via Vatican News