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31/07/20173ª-feira da 17ª Semana do Tempo Comum
01/08/2017Nesta segunda-feira, 31, a Igreja Católica celebra o dia de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus. Pelo twitter, o Papa Francisco recordou a data, evocando o exemplo do santo no serviço ao próximo.
“Como Santo Inácio de Loyola, deixemo-nos conquistar pelo Senhor Jesus e, guiados por Ele, coloquemo-nos ao serviço do próximo”, escreveu Francisco em sua conta @Pontifex_pt.
A data é celebrada de forma especial pelos jesuítas, incluindo o próprio Francisco, que emitiu sua profissão perpétua na ordem religiosa em 22 de abril de 1973.
Em 2014, o Papa festejou a data com seus confrades na Cúria Geral, que fica a dois passos da Praça São Pedro. A última vez que almoçou com eles foi no dia 12 de fevereiro deste ano, por ocasião da despedida do Prepósito da Companhia de 2008 a 2016, padre Adolfo Nicolás, que agora desempenha sua missão nas Filipinas.
Desde outubro do ano passado, esta função é desempenhada pelo padre venezuelano Arturo Sosa, que em entrevista à Rádio Vaticano comentou dos dois grandes desafios da Companhia hoje. O primeiro deles é como entender a melhor contribuição da Companhia à missão de reconciliação da Igreja, que segundo a 36ª Congregação Geral, tem três dimensões: a reconciliação com Deus, a reconciliação dos homens entre si e a reconciliação com a criação.
“Nós nos sentimos colaboradores deste processo, pois compartilhamos a missão do Senhor entregue à Igreja. A contribuição tem um fundamento, e o fundamento é a fé. Portanto, o primeiro desafio é discernir onde Deus trabalha neste momento da história humana e como o faz, para sermos seus instrumentos e para colaborarmos àquilo que Ele faz”.
Padre Arturo Sosa afirma que é preciso olhar para os crucifixos do mundo de hoje – mundo marcado pela desigualdade e pela pobreza. “Sem justiça social, a reconciliação não é possível”, afirma, acrescentando que é preciso entender as causas da injustiça e pensar em modelos alternativos de convivência humana. “O desafio que temos diante de nós é buscar reconciliar este processo, para garantir às futuras gerações uma vida melhor do que temos hoje em meio à desigualdade e à pobreza”.
O segundo grande grupo de desafios identificado pelo Prepósito é adaptar a Companhia de Jesus aos tempos atuais, “colocar a Companhia em condições de oferecer uma colaboração mais eficaz a esses desafios”. Para o sacerdote venezuelano, isso começa com a conversão pessoal, com a conversão da vida comunitária e, a mais difícil, a conversão institucional.
Por Rádio Vaticano