A Ação Solidária Emergencial, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Brasileira, já tem estimulado práticas solidárias pelo Brasil. A Paróquia de Cristo Rei, localizada em Pesqueira (PE), e a Paróquia São Luiz Gonzaga, de Caçador (SC), por exemplo, se mobilizaram para realizar gestos concretos de ajuda às famílias em situação de vulnerabilidade diante da pandemia do coronavírus.
Recentemente em Pesqueira, a Paróquia de Cristo Rei arrecadou 400 kg de itens alimentícios, com o objetivo de beneficiar catadores de materiais recicláveis, trabalhadores autônomos ou informais e comunidades carentes. “Muito gratificante poder ajudar essas famílias, no entanto, enxergamos a dimensão da fome, da necessidade de nossas periferias”, disse Itamar de Carvalho Souza, da Cáritas de Pesqueira.
Já a Paróquia São Luiz Gonzaga mobilizou 150 unidades de equipamentos de proteção individual, destinados a povos e comunidades tradicionais, idosos, mulheres, crianças, trabalhadores do campo e trabalhadores autônomos ou informais. “Gratificante foi coordenar esta ação de confeccionar máscaras de tecido”, afirmou Luci Peretti.
Ambas se inspiraram na Ação Solidária Emergencial da CNBB e da Cáritas, que fornece orientações para a continuidade e adaptação das ações em curso e também um grande estímulo aos gestos de generosidade e práticas solidárias que poderão ser organizadas individualmente, em comunidades, com a finalidade de aliviar os impactos e consequências que afetam populações vulneráveis em todo o país.
Como participar?
Considerando a importância de se ter em mente que as ações devem ser planejadas com antecedência, verificadas todas as condições e ferramentas disponíveis para o menor risco possível de contaminação das pessoas que irão doar, a Ação Solidária Emergencial oferece orientações importantes. Um documento que poderá ajudar é o Plano de Contingência da Cáritas Brasileira que pode ser acessado AQUI. E também o material com orientações sobre como organizar a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil.
Via CNBB