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04/05/2016Com suas palavras, mas, sobretudo, com seus gestos, o Papa Francisco é o “grande comunicador da Misericórdia de Deus.” Foi o que disse o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, num encontro realizado na tarde desta segunda-feira (02/05), no Palácio Encontros de Florença – região italiana da Toscana –, organizado pela Comissão diocesana das comunicações sociais.
Comunicação e misericórdia: um “binômio fecundo”
Em sua saudação aos participantes do encontro, o arcebispo de Florença, Cardeal Giuseppe Betori, falou acerca da escolha singular de colocar, juntos, na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a ser celebrado no próximo domingo, 8 de maio, o fecundo binômio “comunicação e misericórdia”.
A escolha de Bangui para abrir o Ano da Misericórdia
Para enquadrar a mensagem do Papa Francisco, Pe. Lombardi a colocou no horizonte do Jubileu, aberto significativamente não em Roma, mas em Bangui, capital da República Centro-Africana. Um lugar onde há “infinita necessidade de conforto”, daquela misericórdia que Deus jamais deixa de derramar sobre o homem.
A esse propósito, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou o primeiro Angelus do Papa, no qual Francisco falou daquela ”mulher anciã, ultra octogenária” que na confissão lhe disse que “se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria”.
A comunicação deve favorecer a cultura do encontro
Francisco é “grande comunicador da Misericórdia de Deus”, e como demonstração disso bastaria a recente visita à ilha grega de Lesbos, “onde a maior parte do tempo não foi usada em discursos, mas encontrando pessoalmente centenas de refugiados”.
Eis, então, o destaque, contido na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016, de uma comunicação que favoreça a cultura do encontro, que construa “pontes e não muros”.
Por Rádio Vaticano