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01/09/2017A Palavra é diálogo
01/09/2017O trabalho informal fez com que 1,4 milhão de brasileiros voltassem a trabalhar. Assim, a taxa de desemprego ficou em 12,8% no trimestre móvel de maio a julho, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada ontem, 31, pelo IBGE.
Os empregos em que não há registro em carteira de trabalho foram os que mais cresceram (mais 468 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (mais 351 mil pessoas). Já a população com carteira assinada manteve-se estável (33,3 milhões).
De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, este aumento sinaliza um cenário positivo à economia brasileira. “Essa massa de rendimento de trabalho maior movimenta a economia, pois você vai ter mais pessoas consumindo e, com isso, o mercado de trabalho pode entrar em um processo virtuoso, diferente do que a gente viu nos meses anteriores”, comenta.
A taxa de desemprego em 2017, porém, continua maior que no mesmo período de 2016. Além disto, o número de empregados com carteira assinada caiu 2,9%, passando de 34,3 milhões para 33,3 milhões de pessoas.
Esta comparação, segundo Cimar, é um indício à informalidade no mercado de trabalho. O pesquisador explica que o aumento de 15,2% no número de pessoas trabalhando com alimentação é um dos sinais.
“Em um ano, o grupamento alojamento e alimentação teve um aumento de 683 mil pessoas. Esse acréscimo foi, mais especificamente, relacionado à alimentação. Esse é um grupamento voltado, principalmente, às pessoas que, para fugir da desocupação, estão fazendo comida em casa e vendendo na rua”, explicou.
Por Canção Nova, com IBGE