Doe com alegria

História

     O dízimo nasceu do coração humano, mesmo antes da Igreja ser instituída por Jesus Cristo. Mesmo no Antigo Testamento, o Dízimo era uma das formas pela qual o povo honrava a Deus e sustentava a comunidade.

Definindo e formando - O Dízimo é:

     Compromisso mensal com Deus e a Igreja. Gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos. Devolução a Deus, por meio da Igreja, de um pouco daquilo que Ele nos dá e que é colocado em comum na realização da Palavra de Deus. Contribuição para com a comunidade da qual fazemos parte pelo Batismo e que nos atende nos momentos mais especiais da nossa vida. Partilha que nasce do amor aos irmãos, de modo especial aos mais enfraquecidos. É uma forma de levar a comunidade a ser sinal de Oblação e Colaboração na construção do Reino de Deus

O Dízimo não é:

     Uma taxa de adesão à comunidade

      Uma forma de “comprar” a Deus e as suas bênçãos. Mensalidade para poder usufruir dos serviços eclesiásticos ou “dar uma ajuda” à comunidade.

     Deus em sua infinita bondade, instituiu a Igreja para evangelizar, santificar, ensinar e também servir. Somos todos responsáveis pela mesma caminhada de fé e amor acontecendo entre nós. Para que a Igreja possa desempenhar bem o seu papel, necessita de solidariedade e partilha de cada um de seus membros na esperança de realizar o Reino de Deus.

Poder e dever de contribuir

     Todos os que participam ativamente da vida de uma comunidade, quem é Cristão “de fato” e não apenas “de nome” podem e devem participar da comunidade por meio da sua ativa participação. Quem partilha seu Dízimo e não participa da comunidade está tentando “fazer um acordo” com Deus. Dízimo sem fé é uma espécie de “suborno”, na tentativa de “enganar” a Deus

Dispensados

     Ninguém está dispensado de contribuir com o Dízimo. Todos, sem exceção, devem contribuir, porque todos juntos, formam uma comunidade e são responsáveis por ela. Infelizmente algumas pessoas se acham no direito de não contribuir.

     Devemos ofertar a Deus o que mandar o nosso coração e o que a nossa consciência falar. O Apóstolo Paulo assim escreve: “Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria” (2 Cor 9,7). Os israelitas davam dez por cento do que colhiam como fruto do trabalho. Daí vem a palavra Dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que ganha. É importante perceber o seguinte: Dízimo não é esmola, nem sobra, nem migalha, pois Deus de nada precisa. Ele quer a nossa gratidão. Ele quer a nossa gratidão com alegria, reconhecimento e liberdade.

Oração do Dizimista

     Aceita, Senhor, como meu Dízimo, a minha gratidão. Quero ser membro ativo da tua Igreja. O Senhor me dá tantos dons, a começar pela própria vida. Eu quero devolver um pouco, em forma de serviço e de oferta. Aceita, Senhor, o meu desejo de participar na missão da Igreja, de santificar, de ser anúncio da Boa Nova, de transformar o mundo para ser de Deus e agradável a todas as pessoas. Aceita, Senhor, minha oferta, fruto do meu trabalho e sacrifício de cada dia. Não quero me omitir nem dar só uma esmola. Maria, Mãe de Jesus e nossa, conceda-me a força de perseverar e de animar outras pessoas a ser dizimistas, a comprometer-se com o Reino de Deus. Amém!

Gratuidade de bênçãos

     O Dízimo é uma fonte de bênção, porque tudo o que é feito com amor e por amor, agrada a Deus. Não conseguimos “comprar” a Deus com nosso Dízimo ou com nossas ofertas. Ele se dá por inteiro, sempre. Ele olha e ama um coração capaz de partilhar! Nós, nem sempre o amamos por meio de nossos irmãos. O Dízimo é um caminho de conversão que nos leva a superar as marcas do egoísmo. Somos convidados a não pecar, obedecendo os mandamentos e dado a Deus, através de nossa comunidade, o nosso melhor.

Emprego das contribuições

     O Dízimo é investido na Igreja. Uma pequena porcentagem (dez por cento, que é o Dízimo da Paróquia) é entregue à Cúria Diocesana (que está a serviço das comunidades) e o restante é utilizado na própria comunidade, como na manutenção da Igreja, na Catequese, Liturgia, Evangelização, na assistência aos mais pobres, etc.

 

     Ofertas – Os Cristãos, além de contribuir com o Dízimo, têm o direito de fazer ofertas por ocasião da Missa, bem como em qualquer que seja a ocasião. A oferta é ocasional. O Dízimo é mensal.

 

     “O Dízimo sempre acompanhou o Povo de Deus. Em todos os tempos, participar do Dízimo é agradecer as maravilhas que Deus realiza por seu Povo. Participe do Dízimo! Uma nova experiência de fé acontecerá em sua vida.”