Sexta-feira, 20 de novembro, os Salesianos de Dom Bosco e as Filhas de Maria Auxiliadora, presentes no Haiti, receberam o “Prêmio Humanitário Lucienne Deschamps” da Fundação “Lucienne Deschamps”, no âmbito da 6ª Cerimônia de Atribuição de Prêmios.
Criado em 2010, o Prêmio Humanitário Lucienne Deschamps visa evidenciar aquelas organizações ‘non profit’ e aquelas pessoas que se dedicam a melhorar a situação do povo haitiano. As FMA estavam representadas por duas religiosas do Conselho inspetorial, enquanto os Salesianos, pelo Pe. Sylvain Ducange, Superior da Visitadoria Bv. Pe. Filipe Rinaldi.
Em seu discurso de agradecimento, o Pe. Ducange agradeceu à Fundação pela avaliação feita acerca do trabalho que fazem i Salesianos e as FMA no Haiti. Sublinhou que o prêmio foi atribuído num momento significativo, concomitantemente com o 200° Aniversário de Nascimento do Fundador, Dom Bosco. “Nesta noite – disse – não só os Salesianos do Haiti,mas toda a Congregação salesiana está em festa, porque o Prêmio se estende a todos os Salesianos do mundo. Este prêmio homenageia de maneira especial aos pioneiros e às pioneiras da Obra salesiana, no Haiti. Agradeço em nome de toda a Congregaçãoà Fundação Lucienne Deschamps que desejou dar visibilidade ao trabalho que realizam os Salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora, no Haiti.Muito obrigado!”.
Os Salesianos chegaram ao Haiti no dia 28 de maio de 1936.O P. Pierre Gimbert, ex-Inspetor da Inspetoria da França-Lião, foi o 1º Diretor da Obra salesiana no Haiti.
A história dos Salesianos no Haiti já se faz sentir no terceiro volume das “Memórias Biográficas”, ali onde se fala do profundo relacionamento de amizade entre Dom Bosco e o Ven. Nicolò Olivieri, sacerdote entregue ao resgate dos escravos do Norte da África. O Pe. Giovanni Battista Lemoyne, SDB, colhe no texto a ocasião para dizer quanto Dom Bosco queria que também seus Filhos Espirituais se dedicassem à salvação dos negros, especificando que no Brasil já o faziam. E o Pe. Lemoyne acrescenta depois que Dom Bosco dissera uma vez que nem o Haiti nem a Libéria ficariam esquecidos.
Hoje, a quase 80 anos da chegada à Nação, os Salesianos são 76, presentes em cinco províncias.