No decurso de sua visita à obra salesiana a Kokar, na Índia, o Reitor-Mor, Pe. Ángel Fernández Artime, também dialogou com os jovens ali presentes, respondendo a suas perguntas.
Uma jovem animadora perguntou ao Pe. Fernández Artime como decidira tornar-se sacerdote salesiano. Ao que o Reitor-Mor respondeu:
“Conheci os Salesianos por acaso. Onde eu morava não havia. Depois tive a oportunidade de estudar com eles e com eles fiz todos os meus estudos. Quando estava para passar à universidade, pensei que devia ver se a vida salesiana não poderia ser também a minha vida. E por que isso? Simplesmente porque tinha realmente gostado de quanto os Salesianos haviam feito comigo e com nós, jovens. Descobria ao mesmo tempo que Deus me chamava a viver com os jovens e para os jovens. Comecei a viver desse jeito e me senti muito feliz. Devo reconhecer que, pelos anos a fora, senti muito mais forte aquele amor que Dom Bosco tinha pelos jovens. É por isso que sou Salesiano de Dom Bosco há já 38 anos e estou realmente muito feliz com a vida que Deus me deu”.
Outra jovem perguntou quais eram hoje as suas responsabilidades para com os Jovens. O Pe. Ángel respondeu:
“Que posso e devo fazer eu pelos jovens? Devo fazer aquilo que fazia Dom Bosco, lembrando que nós, Salesianos, nascemos para dar a vida aos jovens. O meu dever, a minha tarefa é, pois, animar os Salesianos e a Família Salesiana a serem verdadeiramente excelentes com os jovens e totalmente para os jovens”.
E a pergunta sobre como usar do melhor modo possível a energia e o entusiasmo dos jovens antes que desapareçam com a idade, o Reitor-Mor amavelmente replicou:
“Estou convencido de que os jovens nunca perderão o entusiasmo e a coragem juvenis, se aprenderem e experimentarem solidamente que é belo doar-se a si mesmos e viver pelos outros. Penso, por exemplo, que aqui se poderiam sonhar e criar iniciativas para envolver outros jovens a fazerem coisas belas pelos demais. ‘O que nos ensina Deus é que a vida é mais bela quando se doa aos outros’. Que podemos fazer plos outros? Quem quer ser dos que desejam fazer coisas belas pelos outros? Deste modo não se perderá nunca o entusiasmo juvenil. E quando alguém ultrapassar a idade juvenil, levará consigo no coração esse jeito corajoso e entusiasmante de viver”.