Beatificado em 1925
Canonizado em 1947
José Cafasso nasce em Castelnuovo d’Asti em 1811. Filho de pequenos proprietários de terras, é o terceiro de quatro filhos, dos quais a última, Mariana, será mãe do beato Padre José Allamano. Desde muito jovem era tido como um pequeno santo pela família e por toda a cidade. Faz seus estudos teológicos no seminário de Chieri e, em 1833, é ordenado presbítero. Quatro meses depois se estabelece no Internato Eclesiástico para aperfeiçoar a sua formação sacerdotal e pastoral. Ali ficará por toda a vida, tornando-se seu Reitor. No Internato respiram-se a espiritualidade de Santo Inácio e as orientações teológicas e pastorais de Santo Afonso Maria de Liguori.
O ensino é cuidado com grande atenção e tem em vista formar bons confessores e hábeis pregadores. José estuda e aprofunda a espiritualidade de São Francisco de Sales, que depois transmitirá, sobretudo a um estudante: João Bosco.
Cafasso, seu diretor espiritual de 1841 a 1860, contribuiu para formar e encaminhar a personalidade e a espiritualidade de Dom Bosco. Típica do seu ensinamento é a valorização do dever quotidiano em vista da santidade. Como pôde testemunhar o mesmo fundador dos Salesianos: “A virtude extraordinária de Cafasso foi a de praticar constantemente e com fidelidade maravilhosa as virtudes ordinárias”. Sempre atento às necessidades dos últimos, visitava e apoiava também economicamente os mais pobres, levando-lhes a consolação que derivava do seu ministério sacerdotal. O seu apostolado consistia também no acompanhamento espiritual dos encarcerados e dos condenados à morte, a ponto de ser definido o padre dos encarcerados.
Prudente e reservado, mestre de espírito, foi diretor espiritual de padres, leigos, políticos, fundadores. Pio IX definiu-o a pérola do clero italiano. O Padre Cafasso sustentou também materialmente Dom Bosco e a Congregação Salesiana desde suas origens. Depois de uma breve doença morreu com apenas 49 anos no dia 23 de junho de 1860. Foi beatificado em 1925 e canonizado por Pio XII em 1947, que o reconheceu como “modelo de vida sacerdotal, pai dos pobres, consolador dos enfermos, alívio dos encarcerados, salvação dos condenados ao patíbulo”. O mesmo Papa, na encíclica Menti Nostrae de 23 de setembro de 1950 o propôs como modelo dos sacerdotes.
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