A palavra “periferia” assumiu nos últimos anos um profundo significado. O Papa Francisco falou, em muitas ocasiões, das “periferias do mundo” ou das “periferias existenciais”, expressão polivalente, rica de significados, que indica um juízo da Igreja contemporânea e, ao mesmo tempo, uma perspectiva, uma direção de marcha. Os Salesianos da Bolívia possuem não só algumas obras nas periferias, como a mesma Universidade Salesiana chegou à periferia em busca de jovens com exigências específicas.
A primeira avaliação da gestão da Universidade Salesiana 2017 reuniu 62 participantes da Casa Principal, em La Paz, e das demais sedes: Colcapirhua, Camiri, Sana Carlos, Yacuibi, Monteagudo. A avaliação foi realizada na presença do Inspetor, P. Javier Ortiz Rodríguez e do Conselho Inspetorial, no último mês de junho, com a finalidade de analisar os objetivos propostos e os resultados obtidos em relação a eles nesta fase inicial.
O Inspetor, como Grão-Chanceler da Universidade, disse na ocasião: “somos uma das primeiras universidades do país que optaram pela periferia, pelas áreas distantes do centro, na sede central e nas sucursais, que nos distinguem como Salesianos. A universidade foi criada para servir as pessoas com poucos recursos. Crescemos, mas não podemos nos deter; é preciso sempre fazer algo novo, buscar e dar respostas para o desenvolvimento, permanecendo sempre atentos a quem mais precisa”.
A Universidade Salesiana da Bolívia é um centro educativo que concretizou propostas para a formação dos professores em nível nacional tanto para o setor público com para o privado, e os docentes que nela se formam obtém não apenas uma preparação acadêmica, mas também uma formação aos valores.
O caminho continua agora pela estrada já traçada, como recordou o P. Gregorio Iriarte, evidenciado que a Universidade Salesiana foi criada com a opção preferencial pelos pobres, segundo o sonho do P. Esteban Bertolusso, que afirmava: “Precisamos chegar aos últimos”.