Os salesianos missionários desembarcaram em Guaiaquil, Equador, no dia 12 de janeiro de 1888. Por isso, no dia exato do aniversário, na passada sexta-feira, a Inspetoria Sagrado Coração de Jesus, do Equador (ECU), fez memória dos 130 anos de trabalho educativo-pastoral em favor dos jovens e das famílias mais necessitadas.
Historicamente, o trabalho dos Salesianos iniciou no dia 28 de janeiro de 1888, quando os missionários chegaram a Quito e assumiram o cuidado do ‘Protetorado Católico de Artes e Ofícios, a pedido do então Presidente do Equador, José María Plácido Caamaño.
A notícia – da chegada dos salesianos em 12 de janeiro de 1888 – chegou a Dom Bosco no dia 30, um dia antes da sua morte: foi a última missão abençoada pelo santo. Mas a morte do fundador não deteve, antes estimulou, o trabalho dos Salesianos, os quais logo em 5 de fevereiro acolheram o primeiro aluno no Protetorado e, no dia 18 de fevereiro, deram início ao oratório festivo, com muitas crianças.
Aos 30 de agosto de 1896, nasceu, em Quito, a primeira obra iniciada pelos salesianos: a primeira de muitas outras. Em 1893 as Casas do Equador formavam uma Visitadoria, que se elevou, no mesmo ano, a Inspetoria, embora o decreto canônico viesse a ser publicado quase dez anos depois, em 1902.
Hoje a Inspetoria do Equador compreende 24 obras em que trabalham 159 Salesianos, dos quais 110 são sacerdotes. São 31 os Centros Educativos Salesianos (CES) em que se formam cerca de 32 mil crianças e adolescentes. Dão vida a 40 oratórios festivos cerca de 1.200 animadores para 11 mil jovens.
Dignos de nota são também os programas sociais do “Projeto Salesiano Equador”, que promove o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade; o “Meninos(as) de Rua – Zona Norte”, que só em 2017 dispensou assistência e cuidados a 2.581 crianças e jovens de várias Províncias do país; o ‘Voluntariado Juvenil Missionário’, que em 35 anos de existência pôs a serviço dos mais necessitados 2.262 voluntários; e o ‘Movimento Juvenil Salesiano’ (MJS), que agrega cerca de 4 mil jovens.
O caráter ‘missionário’ é também um dos traços característicos da Inspetoria, visível no acompanhamento apostólico prestado às Comunidades indígenas dos Shuar e dos Ashuar, através das presenças amazônicas de Bomboíza, Sevill Don Bosco, Macas, Wasakentsa, Yaupi e Taisha; e também às missões andinas, através das presenças de Cayambe, Zumbahua, Simiátug, Facundo Vela e Salinas de Guaranda, que atendem a um total de 189 Comunidades.