UNISAL colhe frutos com processo de inovação acadêmica

Um documentário de 30 minutos, em que são entrevistados alunos, professores, representantes gerais da sociedade civil. Seria apenas mais um documentário, não fosse o fato de o projeto interdisciplinar “Diversidade não é Igualdade” envolver todos os futuros professores, desde o tema até a apresentação final. O trabalho do curso de Pedagogia do UNISAL, coordenado pelo Prof. Diego Amaro, pesquisador na área de inovação acadêmica, apresentado no primeiro semestre de 2018 possibilitou a utilização de metodologias ativas e a valorização do conteúdo dos estudantes para a construção de um modelo de aprendizagem. É o processo de Inovação Acadêmica, que conta com a utilização de Metodologias Ativas de Ensino/Aprendizagem.

Mesa redonda sobre o projeto Diversidade não é Igualdade, coordenado pelo Prof. Diego Amaro

“Quando nós entramos em uma sala de aula no século XXI, com todas as ferramentas digitais, ficamos incomodados e preocupados, pois queremos encontrar uma forma de envolver nossos alunos mais nas aulas que nas redes sociais. Mas será que realmente provocamos nossos alunos? Será que realmente damos oportunidades aos alunos participarem das definições de um projeto? Conseguimos nos envolver em algo que não nos reconhecemos?”, avalia Diego.

É tentando responder a essas e a outras questões que o UNISAL iniciou um projeto de inovação em 2013, com a rede chamada Consórcio STHEM Brasil, em que instituições de ensino superior do Brasil e do mundo se reúnem para promover a inovação acadêmica entre seus docentes e discentes.

O UNISAL integra essa rede, atualmente com mais de 50 Instituições de Ensino Superior consorciadas. Um dos objetivos é trocar experiências, entender por onde e para onde caminham, como avançam e constroem juntas a inovação acadêmica no ensino. Umas das formas práticas desse processo são as Metodologias Ativas. Dentre as mais conhecidas estão:

PBL – Project Based Learning (Aprendizado Baseado em Projetos)

TBL – Team Based Learning (Aprendizado Based em Times)

WAC – Writing Across the Curriculum (Escrita através do Currículo)

Peer Instruction (Aprendizagem em Pares)

TPS – Think Pair Share (Pensamento Compartilhado em Pares)

Case Study (Estudo de Caso)

A partir da formação de professores nestas e outras formas de inovação, é possível ampliar a rede de docentes no processo nacional de inovação acadêmica.

Quantos aplicam as metodologias ou a inovação?

Não há um levantamento específico sobre quantos professores aplicam as metodologias ativas em sala de aula no UNISAL. Mas o reconhecimento e o aprendizado por tal prática são de conhecimento de todos da comunidade educativa.

Em Lorena, há um Laboratório de Metodologias Inovadoras, palco para a formação de professores e para outros eventos/aulas sobre o tema. E ao seu modo e dentro das demandas apontadas pelos alunos é que acertos e erros formam um modelo contínuo de aperfeiçoamento. Nele, não somente docentes do UNISAL participam da formação, como também alunos e ex-alunos do UNISAL.

E especialistas ouvidos pela reportagem são unânimes em dizer que trabalhar em rede e apostar na inovação são os caminhos mais indicados – ou seja, reconhecem que unir forças e interesses não provoca concorrência, mas sim melhoram a qualidade do serviço oferecido pelas IES.

Profª Zeima Satim em sala de aula

Quando isso acontece dentro da IES, reflete na sociedade. Prêmios como o que reconheceu uma professora do UNISAL, em 2015, mostram que a trajetória é construída a partir da experiência. Zeima Satim, do curso de Direito, foi uma das 60 finalistas de 200 selecionados pelo Prêmio Nacional “Professor Inovador 2015” pela dedicação e competência no exercício da docência em sala de aula. “Ser inovadora é engajar alunos nas resoluções práticas de situações jurídicas, por meio de metodologias, que os levem a pensar e buscar o próprio aprendizado”, afirma.

Além de reconhecer professores, envolver alunos no processo de desenvolvimento das habilidades e das competências é essencial para a formação do profissional, avalia o Prof. Diego Amaro. “Ser professor no século XXI, exige de nós humildade para admitir que não somos detentores do conhecimento, e que a sala de aula é uma troca de experiência, contexto em que o professor tem em si o papel do orientador que aprende, ao mesmo tempo em que ensina”.

Comunicação e Marketing – UNISAL

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