Nessa semana de 11 a 16 de Fevereiro aconteceu o primeiro retiro com os noviços, apresentando o espírito religioso para viverem bem este ano e toda a sua vida religiosa. Aconteceu em Rondinha, Campo Largo-PR, na Casa de Retiro Santo André das irmãs de Santo André.
Os temas expostos pelo pregador, Padre Carlos Galhardo, permitiram aos noviços refletirem sobre a vocação, o seguimento de Cristo no carisma salesiano, a vida cristã, os votos religiosos, a devoção a Maria, entre outros temas. “Ao iniciar o ano do noviciado, o retiro espiritual adquire uma singular importância, uma vez que é nesse espaço de tempo onde nos colocamos diante de Deus e diante de nós mesmos, a fim de que possamos criar as bases espirituais necessárias para corresponder fiel, consciente e livremente ao projeto de vida que nos propomos a abraçar”, disse o noviço Giovanni de Lucena Morais. E continha: “Esse momento de silêncio e confronto da Palavra de Deus com as nossas vidas é sempre singular e renovador, verdadeiro tempo de graça onde o Espírito Santo toca os nossos corações e nos impulsiona a seguir os passos de Jesus e, portanto, responder ao seu chamado com generosidade de coração. Para isso, nos colocamos também sob a proteção materna da Virgem Maria, Auxiliadora dos Cristãos e de São João Bosco, cujo testemunho nos inspira nesse seguimento de Jesus”.
A vida religiosa é um projeto de vida em que sempre haverão aspectos para aprofundar, por toda a vida do religioso. O noviço Wilbertty Silva expressa como foram importantes as reflexões propostas: “Para mim o retiro foi muito importante, pelo fato de nós noviços estarmos conhecendo essa nova etapa que é o noviciado, tempo de imersão total na vida espiritual e também nos escritos do nosso fundador, São João Bosco. O retiro me ajudou a compreender o que é um noviço, que quer dizer sem vícios, um tempo de desconstrução total para formar o ser religioso Salesiano. Tivemos a oportunidade de entender detalhadamente os três votos que iremos professar: obediência, pobreza e castidade. Não são votos fáceis de se viver, exige de nós um sim diário e mais ainda, o auxílio do espírito santo para alcançar tais graças. Estar em retiro foi um tempo de graça e aprendizado, porque ser religioso é uma vida exigente, mas, mais do que isso é ter o “brilho” no olhar, que cativa a todos que estão ao nosso redor”.
N. Wellington Alderlei