O constante incentivo à pesquisa que o UNISAL oferece fez com que Caíque Lima conquistasse o Mestrado
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL tem um ensino de excelência, que visa o protagonismo de seus alunos. Ao longo da formação acadêmica, na Graduação, os alunos são desafiados a ir além das disciplinas, desenvolvendo projetos, participando de iniciação científica e participando de Congressos, Workshops e atividades de cunho social para ampliar a visão técnica e humanística na carreira.
Acolhido com este ideal, o aluno Caíque Lima, formado em Engenharia Elétrica (2019) no UNISAL, Unidade Americana, sempre gostou muito de pesquisa. Ao longo de sua Graduação no UNISAL, foi bolsista de Iniciação Científica durante 3 anos. A partir desta experiência, segundo ele, o mestrado tornou-se o caminho natural de sua carreira científica.
Caíque fez parte do grupo de alunos que criaram uma Estação Meteorológica Automática para ser enviada a Madagascar, na África. De acordo com a pesquisa dos alunos, os dados meteorológicos serão utilizados para revitalizar o solo árido da região, localizada no continente africano, tornando-o fértil para que a comunidade possa produzir alimentos.
Com tantas boas oportunidades na Graduação, Caíque optou por continuar na pesquisa, e foi aprovado no Mestrado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Departamento de Engenharia Elétrica, com a linha de pesquisa em Processamento Digital de Sinais.
“Minha escolha de mestrado foi a partir de duas disciplinas que cursei na Graduação no UNISAL, “Sinais e Sistemas” e “Sistemas Lineares”. Gostei bastante, tanto que, no ano seguinte, fui Aluno Monitor das duas disciplinas”, contou.
O projeto de pesquisa no Mestrado está sendo realizado em conjunto com o Depto. de Medicina e o Depto. de Computação da UFSCar, com o tema “Oxímetro com conectividade na internet para telemonitoramento de pacientes com síndrome respiratória como a COVID-19”.
No resumo do Projeto de Pesquisa, Caíque menciona que a evolução tecnológica tem permitido o avanço em diversas áreas do conhecimento humano ao longo dos últimos anos, especialmente na medicina moderna. Dentre vários equipamentos eletrônicos úteis aos profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, destaca-se o oxímetro de pulso. Esse dispositivo não invasivo é de grande relevância para monitoramento da oxigenação sanguínea, e tem sido uma importante ferramenta para detecção de casos de hipoxemia em pessoas acometidas pela COVID-19.
Os oxímetros de pulso são suscetíveis a ruídos no sinal medido que, em grande parte, são provocados pela movimentação do paciente durante o monitoramento. Isso pode provocar erros nas leituras e causar alarmes falsos. Várias técnicas de processamento de sinais têm sido aplicadas com o objetivo de mitigar os efeitos produzidos pela movimentação dos oxímetros.
“Visando atenuar os efeitos indesejáveis produzidos em um sinal de oximetria, o projeto se propõe a desenvolver um algoritmo baseado em inteligência artificial. Esse algoritmo será testado em um oxímetro de pulso desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Elétrica (DEE), Departamento de Computação (DC) e Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)”, explicou Caíque.
Animado com o mestrado na UFSCar, Caíque afirmou não ter dúvidas de que o UNISAL contribuiu imensamente para sua formação profissional, ética e humana. “Além de todo o conhecimento adquirido, trago comigo as amizades e a experiência de ter estudado em uma instituição que tem um compromisso verdadeiro com a formação integral de seus (suas) alunos (as). Sonho em viver em um país ambientalmente sustentável, onde os valores democráticos são respeitados e a justiça social seja um objetivo comum da sociedade. Talvez esse dia demore a chegar, mas caminhar nesse sentido já traz significado à minha vida”.
Quando fala de sua carreira, Caíque deseja impactar positivamente o maior número possível de pessoas. “Eu acredito que o nosso legado tem pouco a ver com o que conquistamos para nós mesmos, mas sim com o que deixamos para as gerações futuras”, concluiu.