No domingo, 18 de janeiro, celebrou-se o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. São muitas as pessoas que em todo o mundo tiveram de deixar sua nação por causa de conflitos, calamidades, falta de oportunidade de trabalho. Esse Dia convida a refletir e agir relativamente a temas como a acolhida, a aceitação, o auxílio, o encontro e o diálogo. Nesta linha os Salesianos querem focalizar a busca da reconciliação e da paz, através do trabalho e do empenho de todos.
Num artigo publicado pelo site da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri, apresentam-se alguns dados a respeito de tal realidade: estima-se que cerca de 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, vivem fora da nação em que nasceram. Guerras, calamidades naturais, falta de oportunidade: muitas, enfim, são as razões pelas quais as pessoas decidem deixar sua terra em busca de um futuro melhor, para si e seus caros. Com maior razão hoje, num mundo globalizado. Por isso, por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, é necessário lançar um apelo para promover a cultura do encontro e do diálogo.
“O caráter multicultural das sociedades de hoje encoraja a Igreja a assumir novos compromissos de solidariedade, comunhão e evangelização. Na realidade, os movimentos migratórios solicitam que se aprofundem e reforcem os valores necessários para assegurar a convivência harmoniosa entre pessoas e culturas. Para isso, não é suficiente a mera tolerância, que abre caminho ao respeito das diversidades e inicia percursos de partilha entre pessoas de diferentes origens e culturas. Aqui se insere a vocação da Igreja a superar as fronteiras e favorecer ‘a passagem de uma atitude de defesa e de medo, de desinteresse ou de marginalização (…) para uma atitude que tem por base a “cultura de encontro”, a única capaz de construir um mundo mais justo e fraterno’” , escreveu o Papa Francisco em sua mensagem dedicada a esse dia.
Atualmente os Salesianos dão assistência a mais de 400.000 refugiados; continuam ao lado das pessoas com as quais se empenharam; por isso nas missões as paróquias e obras salesianas se tornam lugares de acolhida e abrigo para milhares de pessoas que temem por sua vida.
“Nós ficamos!” é sempre a resposta dos Salesianos perante um conflito, para dar acolhida aos refugiados nos seus ambientes e para ajudar a todas aquelas pessoas a reconstruir as próprias vidas:desde a educação às crianças e à sua volta à escola, até à oferta de habilidades laborais aos adultos; desde os auxílios de emergência até ao acompanhamento: ali estão eles com os que sofrem,com os refugiados, com os migrantes.