Colaboradores de Comunicação e Markting, salesianos e agentes de pastoral de colégios e obras sociais participaram na quarta-feira, 24 de fevereiro, do primeiro Encontro Inspetorial de Comunicação Social de 2016.
Ao todo, foram 16 participantes. Estiveram representadas as obras sociais Dom Bosco de Itaquera, Instituto Dom Bosco do Bom Retiro e Centro Social Santa Luzia do Jardim Nordeste, na capital, São João Bosco, de Campinas e Salesianos São Carlos, de São Carlos. Os colégios Dom Bosco, de Americana, Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, de Cruzeiro, Escola Salesiana São José, de Campinas, e Colégio Salesiano São José, de Sorocaba, representaram as escolas da Inspetoria.
O encontro, que durou toda a manhã, foi dividido em dois momentos. No primeiro, com a presença de todos os participantes, o Delegado Inspetorial para a Comunicação Social, Anderson Bueno, apresentou os manuais de identidade visual da Inspetoria e da Rede Salesiana Brasil e elucidou dúvidas sobre o uso da marca Salesianos nas escolas e obras sociais.
Após o café, o grupo foi dividido por segmento e os representantes das obras sociais puderam se conhecer melhor, uma vez que metade dos participantes estão iniciando o trabalho com os Salesianos de Dom Bosco, e discutir sobre formas de integração entre as obras sociais da Inspetoria, bem como maneiras de promover o maior conhecimento sobre as obras sociais. Segundo Diego Sampaio, da Pastoral da Obra Social São João Bosco, de Campinas, “há uma visão errada das empresas e da comunidade em relação às obras sociais. Eles associam o nome Salesianos aos colégios e por isso acham que as obras têm dinheiro”. Uma das propostas dos participantes é que sejam realizados encontros com as equipes de Comunicação e Pastoral nas obras sociais, para que conheçam outras realidades e troquem experiências.
Os colaboradores das escolas se reuniram em outro grupo e tiveram como atribuição avaliar o projeto #SomosSalesianos, lançado em novembro passado com o objetivo de divulgar melhor os resultados dos formandos salesianos vestibulares e processos seletivos, bem como ser um canal de preparação dos jovens para a vida universitária.
A relação escolas x obras sociais
É importante citar que as escolas salesianas cobram mensalidade para manter toda a infraestrutura oferecida aos alunos com prédios modernos, recursos tecnológicos como o material didático digital e um corpo docente qualificado, visando não o lucro, mas uma educação qualificada de acordo com os valores salesianos. Todas as escolas salesianas do Estado de São Paulo também possuem um programa de bolsas de estudos integrais e parciais.
As escolas também auxiliam, na medida do possível, as obras sociais junto às comunidades salesianas locais, como por exemplo do Externato Santa Teresinha, em São Paulo, da Obra Social São Mário, em Piracicaba, e da Casa de Dom Bosco, em Americana. O Centro Inspetorial auxilia emergencialmente as obras sociais mais necessitadas financeiramente por meio do Fundo Inspetorial de Solidariedade, que é composto por recursos oriundos das comunidades salesianas da Inspetoria. Ainda assim, a dificuldade financeira para manter com qualidade os milhares de crianças, jovens e adultos beneficiados pelos oratórios e pelos projetos sociais espalhados pelo Estado são grandes e necessitam muito do apoio da iniciativa privada e de doações de pessoas físicas.
Texto: Anderson Bueno / Fotos: Victor Del Porto