A Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) realizou na manhã de sexta-feira, 22 de setembro a IX Assembleia Geral Ordinária da ANEC e VI Assembleia Geral Eletiva. O evento iniciou com a ministração eucarística presidida pelo 1º tesoureiro da ANEC, Pe. Roberto Rosalino, que falou da certeza da missão que Jesus confiou a ANEC, e que nestes 10 anos em que a instituição comemora uma longa caminhada, todos possam lembrar com carinho, mas sempre com o pensamento de que podem fazer muito mais pela educação católica.
A mesa de abertura dessa manhã foi composta pelo diretor de programa da Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC), Prof. Ricardo Correa Coelho, pelo membro da diretoria da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Ir. Edgar Genuíno Nicodem, pelo arcebispo Metropolitano de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sergio da Rocha, pelo vice-presidente da ANEC, Ir. Irani Rupolo, pelo presidente do Conselho Superior da ANEC, Pe. Marcelo de Aquino e pelo bispo responsável da Educação e Cultura da CNBB, Dom João Justino.
Dom Sérgio expressou em nome da CNBB o apoio da Conferência Episcopal e felicitou ainda a ANEC pelos 10 anos de trabalho e atuação, principalmente nesses últimos tempos. Destacou ainda a atuação valiosa da Associação frente a certificação das entidades filantrópicas e da Base Nacional Comum Curricular. “A contribuição da ANEC tem sido muito valiosa, não só para a educação católica, mas para a educação do Brasil”, disse Dom Sergio.
“Base Nacional Comum Curricular: Novos Caminhos para a Educação Básica Brasileira” foi o tema da palestra realizada nesta manhã proferida pelo secretário nacional de Educação Básica do MEC, prof. Rossieli Soares da Silva e pelo conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), Joaquim José Soares Neto e pela 2ª vice-presidente da ANEC, Ir. Adair Sberga.
Com o objetivo de fazer um histórico sobre o processo de construção e fazer uma breve descrição pelas fases em que o documento passou, Rossieli disse que a educação precisava e precisa adaptar a essa juventude, pois já não é mais a mesma. Afirmou ainda que a Base deverá promover a igualdade e equidade. Já o conselheiro Joaquim, disse que este é um momento de passar uma mensagem de esperança e de otimismo para a educação brasileira com proposições sólidas e a BNCC é uma delas. Ressaltou também o compromisso que o CNE tem com a sociedade e vão considerar todas as sugestões e contribuições recebidas para construção do documento final.
Ir. Adair Sberga expôs os trabalhos e posições da ANEC diante da BNCC. Falou que desde o ano passado a Câmara de Educação Básica tem se dedicado a trazer para as associadas as principais informações sobre a Reforma do Ensino Médio e a BNCC. E nesse período, realizou hangouts de reuniões, palestras e oficinas virtuais sobre o assunto. Relatou ainda que foram escritos textos regionais e um texto da ANEC em Brasília que sistematizou as contribuições de todas as escolas associadas, e este documento foi entregue ao CNE. “Acreditamos na educação que verdadeiramente atinja a transformação e a valorização da pessoa humana”, finalizou Ir. Adair.