O Centro Inspetorial dos Salesianos de São Paulo sediou, na quinta-feira 27 de setembro, a 2ª Reunião Anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento (SPD) com os interlocutores das presenças salesianas de São Paulo. No total, 19 interlocutores de 11 presenças compareceram, além do vice-inspetor, Pe. Roque Luiz Sibioni e a assessora de Planejamento e Desenvolvimento Julia De Paolis Amim, que conduziu a reunião.
Entre os temas abordados, destaque para a apresentação da Cartilha de Auxílio para Elaboração do Projeto Educativo Pastoral Salesiano (PEPS) Local. Além disso, foi debatida a utilização da terminologia utilizada no Projeto Orgânico Local (POL).
Nossa organização apresenta três níveis de documentos: Os Congregacionais são pontos de referência que inspiram toda a Congregação, os Inspetoriais e os Locais, ambos com caráter operativo. Na Inspetoria Salesiana de São Paulo, a maneira escolhida para as obras demonstrarem a sua programação geral é POL, que indica se estamos todos caminhando na mesma direção. A SPD, com o intuito de facilitar a elaboração de documentos locais como o PEPS LOCAL e o POL, elabora cartilhas de auxílio.
Outro tópico em evidência foi a apresentação da diferença de dois documentos inspetoriais: Projeto Orgânico Inspetorial (POI) e Projeto Educativo Pastoral Salesiano Inspetorial (PEPSI). O POI é o plano estratégico de animação e governo que regula a realização e a continuidade das decisões da Inspetoria. É o documento que apresenta a Missão, Visão, Valores, Prioridades e Projetos Estratégicos, ou seja, apresenta a identidade da inspetoria, os fundamentos do carisma salesiano. O PEPSI é o plano de intervenção que orienta a realização do itinerário educativo-pastoral em um determinado contexto e as iniciativas e os recursos para a evangelização. É um documento que exprime a nossa herança pastoral e apresente os nossos objetivos, processos e intervenções.
Há muito trabalho a ser feito e a união dos interlocutores com a SPD é fundamental para o crescimento conjunto. A ideia de criar um grupo de interlocutores nas comunidades locais tem o propósito de facilitar a comunicação e otimizar a compreensão do trabalho conjunto, passando da concepção local para a inspetorial”.
O trabalho conjunto é fundamental pois as comunidades locais não são ilhas fechadas, mas parte viva do organismo que é a Inspetoria. A Inspetoria une em uma comunidade mais vasta, diversas comunidades locais. O interlocutor é alguém que acredita na missão, é consciente de seu papel dentro da casa salesiana, conhece a complexidade da obra, tem facilidade de comunicação com os vários setores e sente-se comprometido em colaborar não só com a própria obra, mas como toda a inspetoria.
Julia De Paolis Amim – Assessora de Planejamento e Desenvolvimento