Stefano Sandor

Início do Processo Diocesano: 24.05.2006
Fim do Processo Diocesano: 8.12.2007
Decreto de Martírio: 27.03.2013
Beatificação: 19.10.2013

Estimado pelos colegas

Estêvão Sándor nasceu em Szolnok, Hungria, no dia 26 de novembro de 1914, de Estêvão e Maria Fekete, primeiro de três irmãos. O pai era funcionário nas Ferrovias do Estado. A mãe ao invés era dona-de-casa. Ambos passaram aos filhos uma religiosidade profunda. Estêvão estudou em sua cidade, obtendo o diploma de técnico metalúrgico. Desde menino era muito estimado pelos colegas: era de fato alegre, sério, cortês. Gostava de estar com os amigos da vizinhança: era para eles um líder como o foi João Bosco entre os jovens de Chieri. Ajudava os irmãozinhos a estudar e a rezar, sendo ele o primeiro a dar exemplo. Recebeu com fervor a Crisma, empenhando-se por imitar o seu Santo Patrono, Estêvão, e São Pedro.

Lendo o Boletim Salesiano conheceu Dom Bosco

Ajudava todos os dias à Santa Missa nos Padres Franciscanos, recebendo a Eucaristia. Lendo o ‘Boletim Salesiano’, conheceu Dom Bosco: sintonizou com ele e sentiu-se atraído pelo carisma salesiano. Tratou disso com seu diretor espiritual, manifestando-lhe o desejo de fazer-se salesiano. Falou disso também com os Pais, que lhe negaram a licença e tentaram por todos os modos dissuadi-lo desse intento. Mas Estêvão persistiu. E chegou a convencê-los: em 1936 foi aceito na Casa salesiana chamada ‘Clarisseum’, onde fez dois anos de aspirantado. Frequentou, na Gráfica Dom Bosco, os cursos de técnico-impressor. Iniciou o noviciado, que teve de interromper porque foi chamado às armas.

Educador modelo

Em 1939 foi dispensado definitivamente do serviço militar e, terminado o ano de noviciado, fez a 1ª Profissão religiosa em 8 de setembro de 1940, como Salesiano Irmão. Destinado pela obediência ao ‘Clarisseum’, dedicou-se ativamente a ensinar nos cursos profissionais. Teve também o encargo de assistir no Oratório, o que fez com entusiasmo e competência. Promoveu a JOC – Juventude Operária Católica. O seu grupo foi reconhecido como o melhor do Movimento. Seguindo o exemplo de Dom Bosco, mostrou-se um educador modelo. Em 1942 foi chamado ao ‘front’, ganhando a Medalha de Prata ao valor militar. A trincheira foi para ele um oratório festivo, que animava salesianamente, alentando os seus colegas de leva.

Mestre Impressor e Salesiano Irmão

Finda a Segunda Guerra mundial empenhou-se pela reconstrução material e moral da sociedade, dedicando-se especialmente aos jovens mais pobres, que reunia para ensinar-lhes um ofício. No dia 24 de julho de 1946 fez a Profissão Perpétua como Salesiano Irmão. Em 1948 obteve o título de Mestre de Impressão. No fim dos estudos os alunos de Estêvão eram assumidos pelas melhores gráficas da Capital e do Estado.

A causa de martírio

O regime comunista iniciou as perseguições contra as escolas católicas, que tiveram de fechar. Estêvão foi colhido pelo decreto enquanto imprimia na Gráfica: teve de fugir e esconder-se nas casas salesianas, trabalhando sob falso nome numa tipografia pública.
Em julho de 1952 foi preso no mesmo local de trabalho e nunca mais foi visto pelos Coirmãos Salesianos.
A causa de martírio iniciou em Budapeste, Hungria, no dia 24 de maio de 2006, e o Decreto em 27 de março de 2013.

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