O humanismo de São Francisco de Sales, de que Dom Bosco se apropriou, pode salvar-nos dos becos da vida e introduzir-nos ao caminho da verdade: esse foi o pensamento central da homilia do padre Ángel Fernandez Artime, reitor-mor dos salesianos, na celebração de abertura do bicentenário de Dom Bosco na Basílica de Maria Auxiliadora, em Valdocco, no dia da Festa do Santo Bispo de Genebra, Francisco de Sales, 24 de janeiro.
A celebração contou com a presença dos inspetores de toda a Itália, do padre Stefano Martoglio, conselheiro geral para a região salesiana Mediterrânea, da madre Yvonne Reungoat, superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora, e também de diversas autoridades civis e convidados.
“Não precisamos incensar Dom Bosco, sublinhou padre Artime, na abertura do evento. Devemos despertar o nosso coração salesiano, feito à imagem da bondade de São Francisco de Sales, bondade que Dom Bosco buscou imitar e transplantar para dentro da Congregação que ele fundou”.
A comemoração foi marcada pela apresentação do musical “Giovan(n)i d’Oggi”, exibida pela companhia “Nuove Direzioni”. O espetáculo – elaborado pelo padre Maurizio Vila, catequista na Escola Média Agnelli, de Turim -, contou com a participação de jovens atores, bailarinos, musicistas, dentre outros profissionais.
Nas três horas de espetáculo foram recontados fatos da vida do Fundador dos Salesianos, desde 1815, com o intuito de testemunhar a modernidade da mensagem encarnada pelo padre de Castelnuovo d’Asti.
Ao longo da celebração foi lida a saudação enviada pelo presidente emérito da República, Giorgio Napolitano, que entre outras coisas recordou como “a mensagem, de amor e entusiasmo pela vida, que Dom Bosco soube transmitir, é hoje, mais do que nunca, patrimônio para cada um de nós e para toda a coletividade”.
O evento foi encerrado com a exibição da entrevista feita pelo diretor do jornal “La Stampa”, Mario Calabresi, com o padre Ángel Fernández Artime, sucessor de Dom Bosco.
Boletim Salesiano com informações de InfoANS
