Salesianos Sturla e Bo são nomeados cardeais

“Caríssimos novos Cardeais, este é caminho da Igreja: não só acolher e integrar, com coragem evangélica, aqueles que batem à nossa porta; mas sair, ir em busca, sem preconceitos e sem medos, dos afastados”. Com estas palavras, na missa presidida no domingo, 15 de fevereiro, o Papa Francisco recordou a missão da Igreja aos novos 20 cardeais por ele criados sábado, entre os quais figuram os salesianos Daniel Fernando Sturla Berhouet, Arcebispo de Montevidéu, Uruguai, e Charles Maung Bo, Arcebispo de Yangon, Mianmar.

Já durante o Consistório Ordinário Público para a criação dos novos 20 Cardeais, na tarde de sábado, 14 de fevereiro, o Papa Francisco havia dito: “A cardinalícia é certamente uma dignidade, mas não honorífica. Di-lo o mesmo nome ‘cardeal’ que se liga a ‘cardo-inis’, em latim (= ‘gonzo’, ‘dobradiça’, em português). Não qualquer cosa de accessório portanto; mas um perno”.

Essas foram as palavras iniciais da sua homilia, continuada com uma análise do assim chamado ‘hino à caridade’ de São Paulo, e seguida pela fórmula de criação dos novos Cardeais, sua Profissão de Fé e o juramento de fidelidade e obediência ao Papa e a seus Sucessores.

Sobre o sentido da nomeação cardinalícia, bem em sintonia com o Papa, o neocardeal Sturla Berhouet declarou, em entrevista à Agência Zenit, de a considerar mais um reconhecimento pelas “boas coisas feitas pela Igreja uruguaia e pelo povo uruguaio” do que um título por ele pessoalmente merecido.

No Uruguai a Igreja defronta-se com a mais alta porcentagem de ateus e agnósticos da América Latina. “A Igreja Católica relançou um programa de anúncio da fé. Bons os resultados pelo empenho para com os pobres e as obras sociais. (…) Outro grande desafio é o das vocações – religiosas, sacerdotais, laicais empenhadas na vida da Igreja –. O meu desejo é levar a Igreja a todos os lugares, propondo uma forte evangelização missionária num ambiente laico e numa sociedades pluralística” – disse na mesma entrevista.

“Com a boa vontade do governo e de todo o povo de Myarmar, poderemos chegar à reconciliação entre todos os grupos étnicos, à paz e ao pleno desenvolvimento” – é ao invés o desejo comunicato (expresso) sempre a Zenit por parte do Cardeal Bo, primeira púrpura na história do seu País, de forte tradição budista. O cardeal birmano vê também na circunstância do Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco a ocasião para relançar o empenho da Igreja, no Mianmar, especialmente para dar ênfase à educação dos jovens: “O exemplo de Dom Bosco pelos jovens, com o seu Sistema Preventivo, baseado na amabilidade e na ternura, é muito atual e deve ser relançado e fortalecido”.

ANS – Cidade do Vaticano

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