No dia 16 de outubro, a psicóloga Monique Lowczyk, do Instituto Dom Bosco, desenvolveu com os representantes de sala do CEDESP (Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo) Bom Retiro uma Oficina de Formação de Liderança. Com o propósito de gerar reflexão, a psicóloga aproximou a habilidade liderança das atividades cotidianas dos jovens, apontando os setores familiar, operacional, pessoal e focando no desempenho das funções de representante e vice-representante em sala de aula no IDB.
Além disso, visou gerar maior integração e diálogos internos entre esses grupos e com cada um dos educandos individualmente, indicando desse modo um exercício de reflexão e identificação das competências que possuem através do espaço e questionário oferecido individualmente, o que mobilizou e permitiu um pouco do autoconhecimento por parte de cada um, facilitando posteriormente a vivência prática dos mesmos em dinâmicas realizadas em grupo, trazendo assim a reflexão sobre o trabalho em equipe e a importância da liderança e demais habilidades sociais e pessoais que ao longo de suas trajetórias de vidas e nos vários ambientes aos quais estarão inseridos, poderão vir a desempenhar e utilizar.
A Oficina de Formação de Liderança foi concretizada contendo cinco momentos, entre eles atividades que englobavam dinâmicas, troca e compartilhar de pensamentos e ideias entre os integrantes do grupo, diálogos e reflexões. Um desses momentos foi a roda de conversa, onde Monique propôs a reflexão sobre: “O que é liderança para vocês? O que vocês acreditam que é ser um líder? Quais características/competências que um líder precisaria ter e ou vir a desenvolver ao longo do tempo?”. Após o diálogo, ao final da reflexão, foi então conversado brevemente sobre o que é liderança e normalmente quais seriam as características/competências requeridas para um líder com base no Livro “O Monge e O Executivo”, de James C. Hunter, visando introduzir e melhor clarificar o tema abordado e treinado na oficina.
Foi trabalhado também o autoconhecimento, navegando em busca de si mesmos para depois poderem navegar ao encontro do outro, com base em um “uestionário de autoconhecimento focado na habilidade de liderança” que os educandos receberam individualmente.
Na sequência, uma nova roda de conversa para que pudessem compartilharen com o grupo o que acharam da atividade e descobriram nessa aventura sobre si mesmos e compreenderem que para podermos olhar para o outro e ajudá-lo sem julgamentos, antes é necessário nos percebermos enquanto capacidades e limites, forças e fraquezas, para assim extrair o que há de melhor nestes outros e igualmente tentar acolher os limites e dificuldades desses com os quais nos relacionamos diariamente nos contextos aos quais estamos inseridos.
“Foi muito interessante a atividade, surgiram diversos comentários, discursos e descobertas sobre si mesmos e permitiu a compreensão e reflexão de que é necessário primeiramente se autoconhecer, logo, poder identificar quais são suas potencialidades, suas forças, fraquezas e dificuldades próprias, bem como seus limites e capacidades próprias também para depois poder estender isso aos outros que nos rodeiam”, declarou a psicóloga.
Já em uma das últimas atividades da oficina, foi realizada com os grupos uma proposta mais dinâmica a fim de trabalhar brevemente o tema de relacionamento interpessoal: “As infinitas possibilidades de ser” através da “Dinâmica da Torre – Como me relaciono e trabalho em equipe?”. O objetivo foi trabalhar e observar a questão de como se percebem trabalhando em equipe e como se dão os relacionamentos interpessoais, que não só ocorrem dentro de sala de sula, bem como também fora dela em outros ambientes externos de nossas vidas e sociedade. Para isso, foram subdivididos em dois grupos e receberam a seguinte explicação e breve instrução de que cada subgrupo precisaria construir uma torre que fosse maior que 30 cenmtímetros, sem mais regras, que poderiam fazer como quisessem sem restrições e os informando que somente teriam 15 e 20 minutos para montá-la. Logo após lhes foi entregue alguns materiais para ajudar a facilitar e/ou estimular a criatividades, dentre esses: colas, tesouras, revistas, jornais, canetinhas coloridas, lápis de cor, réguas, folhas sulfite e pequenas caixinhas de papelão mais durinhas que podiam ser desmontadas.
“Me diverti muito vendo eles se divertirem, com responsabilidade e comprometimento na tarefa e o resultado não poderia ter sido outro que não torres incríveis e imponentes construídas com a contribuição de cada um deles. Poder ver ao final da dinâmica a satisfação dos grupos com o que construíram foi a melhor recompensa e retorno que todos juntos poderíamos ter obtido, e permitindo a compreensão de como ocorre um trabalho em equipe generoso, onde se tem espaço para todos contribuírem, serem respeitados, ouvidos e acolhidos e como isso faz a diferença”, apontou Monique, ao fim da atividade.
“Foi maravilhoso e bastante especial poder trabalhar com os grupos de representantes de sala do CEDESP Bom Retiro dos períodos manhã e tarde um tema tão interessante e importante de ser refletido, praticado e desenvolvido em nossas vidas, transmitir um pouco de conhecimentos e sair de lá com minha bagagem mais completa por ter igualmente aprendido com eles, não tem preço, de verdade. Eles foram extremamente engajados e participativos a todo momento e foi o que realmente fez a oficina/treinamento de liderança decolar naquele dia sendo possível de acontecer e tão efetiva como foi. Eles estão de parabéns, foi ótima a vivência, fico muito feliz e grata pelo privilégio de ter trabalhado ao lado deles e ter aprendido e crescido tanto também, torço para que tenhamos mais encontros de conhecimentos como esses, pois fazem a diferença, desperta o melhor que há dentro deles e permite o encontro deles com eles mesma face as ‘infinitas possibilidades de ser’ que eles possuem em suas caminhadas pessoais e profissionais ao longo de suas vidas.”, concluiu a psicóloga.
Fabiana Santello – Comunicação e Marketing – Instituto Dom Bosco
